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Publicado em: 09/12/2004
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Rocha Filho na Coppe: engenharia é essencial contra a pobreza

“As pesquisas em ciência e tecnologia devem dar prioridade às populações afetadas pela pobreza”. A afirmação foi feita pelo diretor-presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, em palestra, segunda-feira, dia 6 de dezembro, na Coordenação dos Programas de Pós-graduação em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ). “É preciso aumentar o número de seres humanos que se beneficiam de forma direta do progresso científico”, disse para uma platéia formada por professores e pesquisadores da Coppe.

Rocha Filho afirmou que esses são os objetivos da política de C&T da governadora Rosinha Garotinho. “A governadora tem convicção de que a competência em C&T instalada no Rio deve dedicar-se a temas estratégicos que contribuam para o desenvolvimento social e econômico do estado e do país”, disse.

O diretor-presidente da FAPERJ conclamou os engenheiros da Coppe a elaborarem programas de engenharia que contribuam para a erradicação da pobreza. Falou da importância da revitalização da engenharia no processo de desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil. Para isso, apontou novos caminhos como o estabelecimento de um pacto federativo, envolvendo os municípios, estados e união, para a solução de grandes problemas. “Sem a participação efetiva de engenheiros, é impossível resolver questões como a do déficit habitacional, do saneamento ou do transporte”, avaliou.

A palestra destacou também a necessidade de se expandir o acesso à ciência. “Ela tem que ser entendida como um componente central da cultura”, opinou. Para ele, há um  hiato científico entre os países pós-industrias e os em desenvolvimento. Esta seria uma das principais manifestações contemporâneas da persistência do subdesenvolvimento, sendo também uma de suas grandes causas. “Para que a ciência transforme as economias e a sociedade é preciso promover a incorporação do conhecimento ao setor produtivo de bens e serviços”, disse.

Desafio

O controle social de C&T foi apontado como um dos grandes desafios de nosso tempo. “Seu uso tem que ser correto. É preciso considerar suas dimensões humanas, culturais, sociais, políticas, ambientais e econômicas”, sugeriu o professor. “A maneira como cada país percebe a C&T deve ser levada em conta para que haja consciência do papel social da ciência. É dessa percepção que virá uma formulação democrática das estratégicas e das políticas de desenvolvimento em C&T”, presumiu.

Novas estratégias foram propostas. Para Rocha Filho, na América Latina e no Caribe, o compromisso da ciência deve abranger uma série de objetivos explícitos a serem alcançados conjuntamente pelos governos, empresas, comunidades científicas e acadêmicas e por outros atores públicos, bem como pelas instituições de cooperação internacional. “Trata-se de fornecer uma base sólida e de longo prazo para as estratégias e políticas de ciência, tecnologia e inovação, direcionadas a um desenvolvimento humano auto-sustentável, através de um pacto de pesquisa interdisciplinar”, propôs.

Para o diretor-presidente da FAPERJ, a cooperação internacional deve ter como objetivos contribuir com o estabelecimento, nos países menos desenvolvidos, de capacidade científica estável e de alto nível; a formação de jovens cientistas dentro de suas próprias realidades sociais; a elaboração de uma agenda de pesquisa em conformidade com os valores e as prioridades da região e inserida numa perspectiva mundial; e a garantia de que os países menos desenvolvidos recebam tratamento preferencial no que se refere à cooperação em planejamento e execução.

Missão

Rocha Filho vê como uma nova missão para a ciência a consolidação de alianças estratégicas e coalizões científicas. “Deve ser dada prioridade à busca de modos possíveis de cooperação entre os centros científicos dos países desenvolvidos e dos países da América Latina e do Caribe, resultando numa definição conjunta de agendas de pesquisas”, afirmou.

Para que a ciência seja capaz de prestar contribuições importantes à sociedade, Rocha Filho disse que é necessário um investimento progressivo e de longo prazo. Enfatizou o aumento significativo do número de pesquisadores no estado e de artigos publicados em revistas indexadas, destacando a importância da consolidação deste patrimônio científico e tecnológico estadual.

O diretor-presidente da FAPERJ expôs gráficos feitos com dados da Fundação que mostram a distribuição de candidatos e vagas nos diversos editais. Foi destacada a importância de programas como; Cientistas do Nosso Estado; Pronex; Primeiros Projetos; Programa de Apoio às Entidades Estaduais; Pesquisa Médica; Rio Inovação e Direitos Humanos.

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