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Publicado em: 09/04/2020 | Atualizado em: 11/04/2020
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Comitê de pesquisadores fluminenses ajuda a traçar estratégias contra o coronavírus

Débora Motta

Dal Poz destaca a importância da participação dos pesquisadores para formular políticas públicas (Foto: Divulgação/Abrasco)  


Um grupo de pesquisadores de diversas universidades e instituições de ensino e pesquisa fluminenses está à frente de um esforço conjunto para ajudar o Estado do Rio de Janeiro a traçar diretrizes e estratégias contra a pandemia causada pelo coronavírus. Eles fazem parte do Gabinete Ampliado de Crise, uma iniciativa da Secretaria Estadual de Saúde (estabelecida pelo Decreto 47.020, de 3 de abril), que reúne estudiosos com experiência em várias áreas do conhecimento, como Saúde (Medicina em geral, Enfermagem, Epidemiologia, Vigilância em Saúde, Farmácia etc.), Gestão, Economia, Transporte, Administração, Pesquisa, Estatística e Logística.

A iniciativa reúne pesquisadores de instituições como a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Universidade Federal Fluminense (UFF), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Gabinete é formado por um Núcleo de Informação e Pesquisa e por um Conselho de experts. Um dos integrantes do Núcleo de Informação e Pesquisa é o professor do Instituto de Medicina Social da Uerj Mario Roberto Dal Poz, que foi coordenador da área de Recursos Humanos da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2000 a 2012. Ele recebe apoio da FAPERJ para a realização de suas pesquisas por meio do programa Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ.

Dal Poz destaca a importância de o Estado estabelecer políticas públicas de enfrentamento à pandemia a partir do conhecimento técnico dos cientistas e acadêmicos. “O objetivo é assessorar o governo com o fornecimento de informações, estudos, pesquisas, estatísticas, projetos, planos de ação, estratégias, opiniões técnicas e todos os demais instrumentos e ferramentas, para o enfrentamento das novas etapas da pandemia. É importante associar esforços de quem tem a responsabilidade de gestor, de coordenar esforços e ações, com quem pesquisa e produz conhecimento sobre o tema, em áreas desde Genoma a Sorologia, passando pela Organização do Serviço de Saúde, até a questão econômica. Todos esses enfoques têm sido apresentados e debatidos pelo grupo”, explicou.

O secretário de Saúde, Edmar Santos, durante
uma videoconferência: 
parceria entre gestores
e cientistas na pandemia 
(Foto: Divulgação/SES)

Presidido pelo próprio secretário de Estado de Saúde, Edmar Santos, o Núcleo de Informação e Pesquisa tem se reunido semanalmente, às quartas-feiras, por videoconferência, e delimitou, por enquanto, quatro grupos de trabalho com objetivos específicos. “O primeiro grupo de trabalho avalia e propõe diretrizes relacionadas à questão do isolamento social durante a pandemia, analisando os setores sociais mais vulneráveis e pensando em como realizar e até quando manter esse isolamento. O segundo se dedica a elaborar estratégias para a realização de testes de coronavírus em uma parcela mais ampla da população, para termos amostras populacionais de quem está com a doença efetivamente, incluindo os assintomáticos. Atualmente, os testes só são realizados em pacientes internados em estado grave e profissionais da Saúde. O terceiro grupo trabalha com a modelagem de dados e inquérito sorológico, e vai traçar um perfil estatístico de qual parcela da população foi contaminada e já desenvolveu anticorpos ao coronavírus. E, finalmente, o quarto grupo, coordenado por mim, é voltado ao desenvolvimento de estratégias para a área de Recursos Humanos, envolvendo questões como logística, capacitação e proteção dos profissionais da Saúde”, resumiu Dal Poz, acrescentando que outros grupos de trabalho devem ser formados ao longo das próximas semanas.

Do Núcleo de Informação e Pesquisa, participam Santos, que ocupa a presidência, o subsecretário de Estado de Saúde, Roberto Pozzan (suplente), e os pesquisadores Anna Tereza Soares de Moura, Claudio José Struchiner, Christovam Barcellos, Fernando Augusto Bozza, Guilherme Horta Travassos, Mario Roberto Dal Poz e Renata Carnevale Carneiro Chermont de Miranda. Já o Conselho de experts é formado por Amilcar Tanure, Roberto de Andrade Medronho, Aurélio Lamare Soares Murta, Eduardo Uchoa Barboza, José Feres, José Gomes Temporão, Luiz Antonio Santini Rodrigues da Silva, Luiz Roberto Londres, Margareth Dalcomo e Paulo Marchiori.

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