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Publicado em: 28/03/2018
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Redecomep e Rede Rio: ligando a medicina ao futuro

Danielle Kiffer

Uma das enfermarias do Hospital da Lagoa: objetivo é treinar e
capacitar 
funcionários por videoconferência (Foto: Divulgação/HFL)

Sabe a Internet que geralmente as pessoas acessam em suas casas? Imagina uma conexão 100 vezes mais rápida. É essa conexão, com linhas dedicadas de 1 gigabit por segundo de velocidade, que instituições de ensino e pesquisa do estado do Rio de Janeiro vêm tendo acesso gratuitamente à Internet. Esse trabalho faz parte do consórcio existente entre a Redecomep/RJ, iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), com a Rede Rio de Computadores/FAPERJ, instalada no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF). Segundo Sandro L. Silva, da equipe de engenharia da Rede Rio e da Redecomep, já foram contempladas mais de 100 instituições do Rio com essa Internet, que possui uma extensão de 300 km de fibra ótica própria em toda região metropolitana do estado, incluindo o Museu do Amanhã, na Zona Portuária do Rio, e a Fundação Cecierj/Consórcio Cederj.

A mais recente instituição a receber esse benefício foi o Hospital Federal da Lagoa (HFL), referência, principalmente, pelos tratamentos oncológicos infantis e pelas intervenções cirúrgicas. Segundo o diretor geral do hospital, o médico Pedro Cirillo, a implantação dessa Internet de alta velocidade será fundamental para o desenvolvimento dos projetos de capacitação dos funcionários e dos programas de residência médica, de enfermagem e de farmácia que incluem em torno de 200 residentes. “Vamos capacitar e treinar todos os funcionários do hospital, de enfermeiros a médicos, de fisioterapeutas a psicólogos. Todas as especialidades serão beneficiadas com esse projeto. Também iremos compartilhar informações valiosas, como aulas e conteúdo didático aplicados nos cursos de residência, além da filmagem de cirurgias importantes”, diz Cirillo.

“A Internet também será muito importante para os programas de residência médica”, afirma a a médica Angela Carrano, coordenadora do Centro de Estudos Oscar Niemeyer do HFL, denominado assim, pois o prédio do hospital, de dez andares, foi projetado pelo famoso arquiteto, com a participação de Helio Uchoa, o paisagista Roberto Burle Marx e o artista plástico Athos Bulcão, que confeccionou o mural de azulejos externo do hospital. O edifício, construído em 1952 e inaugurado em 1958, foi tombado em 1992 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). O centro de estudos dispõe de uma biblioteca equipada com terminais de computadores e dois auditórios, onde será instalada uma sala de videoconferências com câmeras de vídeo, alto-falantes e outros equipamentos ligados à Internet de alta velocidade. 

De acordo com Angela, o mais importante a partir de agora é que, com essa Internet, o HFL poderá se beneficiar da conexão à Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), uma iniciativa do MCTIC, apoiada pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e pela Associação Brasileira de Hospitais Universitários (Abrahue), coordenada pela RNP que interliga hospitais e universidades federais em todo o Brasil. “Com a RUTE poderemos compartilhar arquivos e realizar videoconferências com Instituições de todo o Brasil e, para isso, precisávamos de uma Internet de altíssima qualidade”, destaca. 

Ela ressalta que a chegada da rede viabilizará a possibilidade de os médicos contarem com outras opiniões para diagnósticos difíceis. “Se, por acaso, aparecer um caso raro em qualquer local do Brasil ligado à rede, médicos especialistas no assunto poderão se reunir on-line e decidir juntos um diagnóstico”, explica. Para Angela, essa possibilidade de colaboração conjunta e de compartilhamento de informações representa um grande avanço para a medicina. “Agora que fomos beneficiados por essa rede de Internet de altíssima qualidade e com todas as possibilidades de melhora para o hospital que a Rede Rio nos trouxe, posso dizer que estamos conectados ao futuro”, diz a médica.

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