- Quero estabelecer uma relação franca com os bolsistas. Não vou ficar fazendo promessas nem contando histórias. É melhor que vocês entendam e acompanhem todo o processo de pagamento das bolsas de vocês – disse Pedro Fernandes.
O secretário esclareceu o motivo do atraso da quitação das bolsas de fevereiro. Ao longo dos últimos meses, os bolsistas vinham recebendo após os servidores, que ganharam seus vencimentos relativos ao segundo mês do ano no dia 14 de abril.
- A gente tinha feito à Fazenda o pedido de prioridade para o pagamento de fornecedores da Faetec, que não recebiam há 8 meses. A Fazenda queria usar esse recurso para pagar os bolsistas. Os fornecedores ganharam apenas o equivalente a 40% do valor referente a um mês – explicou o secretário, acrescentando que procurou a Sefaz para buscar uma solução para resolver o impasse.
Os bolsistas manifestaram preocupação com o desrespeito à legislação estadual, aprovada no ano passado, que vincula a data de pagamento dos bolsistas ao da folha dos servidores do estado. O secretário se comprometeu a levar a questão ao governador Luiz Fernando Pezão, em reunião agendada para a próxima semana.
O presidente da Faperj, Augusto C. Raupp, explicou que as bolsas são prioridade da Fundação, que utiliza ¼ de seu orçamento para esse destino.
- Desde o começo da crise, quitar as bolsas tem sido a maior preocupação da Faperj – disse Raupp, lembrando que a Fundação depende de repasses.
A falta de informações e o tratamento dispensado pela secretaria e pela Faperj estavam entre as queixas dos bolsistas.
- O marco dessa reunião vai além deste mês. As bolsas de fevereiro atrasaram, mas queremos saber sobre as próximas. Nós consideramos uma vitória a lei que vincula o nosso pagamento aos dos servidores. Isso vinha acontecendo – disse Maria Fantinatti, que faz parte da associação de pós-graduandos da Fundação Oswaldo Cruz e passou a integrar a comissão formada durante a reunião.
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