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Publicado em: 02/09/2004
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FAPERJ apóia estudos da Fundação Cide sobre a economia fluminense

Os presidentes da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, e da Fundação Cide, Ranulfo Vidigal, e os secretários de Planejamento e Coordenação Institucional, Tito Ryff, e de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, assinaram, nesta terça-feira, 31 de agosto, no Palácio Guanabara, três convênios para a realização de estudos, financiados pela FAPERJ, que vão apontar indicadores para investimentos e alternativas para a economia fluminense. Os projetos fazem parte do Programa de Apoio às Entidades Estaduais da FAPERJ e somam cerca de R$ 175 mil.

 

O projeto Atualização do Índice de Qualidade dos Municípios (IQM), do estatístico Daniel Sasson, coordenador de Estudos e Pesquisas do Cide, vai proporcionar a classificação dos municípios fluminenses segundo seu potencial e condições para o crescimento econômico, ajudando na orientação de políticas de desenvolvimento regional.

 

O projeto vai reaplicar a metodologia utilizada no primeiro levantamento, de 1998, e contará com novas formas de análise para corrigir falhas identificadas no trabalho inicial. O apoio da FAPERJ permitirá a realização do trabalho de campo e a contratação de consultores. São 38 indicadores divididos em sete grupos: qualificação de mão-de-obra; infra-estrutura para grandes empreendimentos; dinamismo; riqueza e potencial de consumo; centralidade e vantagem de localização; facilidade para negócios; e cidadania.

 

“Os indicadores classificam os municípios de acordo com a capacidade que cada um tem de receber investimentos produtivos, como a instalação de grandes indústrias”, explica Sasson. Estes indicadores serão combinados e resumidos em um indicador final. Os resultados deverão ser divulgados em cerca de seis meses.

 

Também tem caráter de atualização o projeto Matriz Insumo Produto 2002, que está em sua terceira versão (a primeira foi lançada em 97 tendo como referência o ano de 1994 e a segunda em 2001, com base no ano de 1996), todas feitas com o apoio da FAPERJ. De acordo com o estatístico Henrique Gurvitz, coordenador da base de dados do Cide, a Matriz Insumo Produto é uma forma de enxergar o funcionamento de uma economia cruzando dados de diferentes setores a partir de um produto.

 

“A Matriz Insumo Produto dá a composição de custos para a produção de produtos de um determinado setor e permite fazer previsões consistentes do impacto de novas atividades em outros setores”, explica. De acordo com Gurvitz, na primeira versão foram analisados 54 setores e 83 produtos; na segunda, 61 setores e 91 produtos; e na terceira o foco ainda deve ser ampliado. A Matriz Insumo Produto também possibilita o cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e a identificação dos setores mais dinâmicos. O resultado será divulgado em CD Rom e material impresso.

 

De acordo com o presidente da Fundação Cide, Ranulfo Vidigal, a média de crescimento dos PIBs municipais do estado do Rio de Janeiro foi de 17% entre 1997 e 2002. Ele destacou o crescimento dos PIBs, no mesmo período, das cidades de Macaé (150%), Casimiro de Abreu (97%), Itatiaia (59%), Resende (53%) e Araruama (39%). “Quem acha que a economia fluminense está estagnada tem que repensar suas conclusões usando os números do Cide”, disse Vidigal.

 

O terceiro projeto, Alternativas para o desenvolvimento econômico do Norte Fluminense pós-royalties do petróleo, de Renata Lèbre La Rovere, do Instituto de Economia da UFRJ, em parceria com o Cide, enfoca três pontos: o desenvolvimento de outras atividades econômicas, como agricultura e indústria, no norte-fluminense, para evitar o declínio econômico após o fim das reservas de petróleo e gás natural da Bacia de Campos, previsto para daqui a 25 a 30 anos; o aproveitamento de competências desenvolvidas pela indústria do petróleo, como por exemplo a oferta de serviços para exportação; e a infra-estrutura da região, em particular a portuária. “Vamos estudar projetos para a construção de um novo porto”, revela Renata. De acordo com o presidente da Fundação Cide, a pesquisa deverá ficar pronta em 45 a 60 dias.

 

Vidigal chamou a atenção para o aumento de investimentos na pesquisa científica e na manutenção dos quadros de pesquisadores pelo Governo do Estado, enquanto se verifica no restante do país uma redução no setor. Ele acrescentou que a FAPERJ é uma grande incentivadora das pesquisas do Cide e disse estar orgulhoso pelo financiamento destes três importantes projetos.

 

O presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, registrou sua satisfação pelo apoio que a governadora Rosinha Garotinho vem dando à recuperação da Fundação e pela ênfase na política de apoio às entidades estaduais, que promovem projetos de pesquisa estruturantes, como a carteira de projetos do Cide.

 

O secretário de estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, disse que o Programa de Entidades Estaduais está marchando muito bem, apesar de as instituições ainda terem alguma dificuldade de montar projetos nos moldes exigidos pela FAPERJ.

 

O secretário de Planejamento e Coordenação Institucional, Tito Ryff, afirmou que os temas dos trabalhos apontam para marcos estratégicos do processo de desenvolvimento e renderão frutos tanto para as atividades de governo quanto da iniciativa privada. “Este apoio simboliza a preocupação do Governo do Estado com a visão de futuro e mostra a importância que a Secti e a FAPERJ têm não apenas no financiamento de pesquisas e apoio ao ensino, mas também na apreensão da realidade do nosso estado para promover, cada vez mais, o bem-estar da população”, ressaltou Ryff.

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