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Publicado em: 02/09/2004
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RioGene conclui este ano mapa da Gluconacetobacter diazotrophicus

Em reunião realizada nesta segunda-feira, 30 de agosto, na FAPERJ, os laboratórios e instituições associados ao Projeto Genoma do Rio de Janeiro, conhecido como RioGene, acertaram os últimos detalhes para a finalização do primeiro seqüenciamento completo de um genoma no Estado do Rio de Janeiro. Trata-se da bactéria Gluconacetobacter diazotrophicus, responsável pela fixação do nitrogênio em culturas de importância agrícola, como a cana-de-açúcar.

As nove instituições associadas ao projeto – uma iniciativa da FAPERJ que conta com a participação de mais de uma centena de cientistas – concluíram suas respectivas partes no trabalho do seqüenciamento. Agora, falta juntar os pedaços numa única fita. O pesquisador  Paulo Cavalcanti Gomes Ferreira, do laboratório do Departamento de Bioquímica Médica da UFRJ e coordenador o projeto, espera concluir o trabalho até o final de novembro.

Paralelamente, os pesquisadores trabalham intensamente na ‘anotação’ do genoma, isto é, na identificação das funções dos genes da bactéria Gluconacetobacter diazotrophicus. A partir da publicação dos resultados, os cientistas acreditam que será possível alcançar uma melhora significativa em algumas culturas, como a da cana-de-açúcar, já que a bactéria retira nitrogênio do ar e o transfere em forma assimilável para as plantas, agindo como um importante fertilizante natural. Com o seqüenciamento, os pesquisadores esperam torná-la mais eficiente. O primeiro trabalho de mapeamento de um genoma realizado no país ocorreu em 2000, quando cientistas brasileiros concluíram o seqüenciamento do genoma da bactéria Xylella fastidiosa, causadora da Clorose Variegada dos Citros (CVC), a ‘praga do amarelinho’, doença que ataca os laranjais.

Além do Departamento de Bioquímica da UFRJ, participam do RioGene o Departamento de Informática da PUC-RJ; Laboratório de Bioinformática do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCT); Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ; Instituto de Biologia da UFRJ; Laboratório de Biotecnologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG/Uerj) e o Centro de Fixação de Nitrogênio da Embrapa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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