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Publicado em: 05/08/2004
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Exposição reúne pinturas que ilustram mapa de São Cristóvão

Pesquisadores, artistas e FAPERJ confraternizamA FAPERJ lançou, dia 4 de agosto, no Centro Cultural Cartola, na Mangueira, a segunda edição do projeto Rio de Janeiro em Mapas, desta vez dedicado aos bairros de São Cristóvão, Mangueira e Benfica. Na próxima quarta-feira, dia 11, às 19 horas, a FAPERJ e o Museu Internacional de Arte Naïf do Brasil (MIAN) promovem o vernissage da exposição São Cristóvão e Mangueira por J. Araujo. A mostra reúne 20 quadros, em acrílico sobre tela, que o artista plástico produziu especialmente para o projeto. A exposição ficará em cartaz de 12 de agosto a 26 de setembro no MIAN, localizado na Rua Cosme Velho, 561.

 

Pintado pelo artista plástico J. Araujo, o mapa de São Cristóvão e adjacências reproduz as principais atrações da região e é acompanhado por um catálogo com informações sobre os locais destacados. A proposta do projeto, cuja primeira edição foi voltada ao Centro da cidade do Rio de Janeiro, é valorizar os principais logradouros e construções de interesse histórico e arquitetônico do estado.

 

“O Mapa de São Cristóvão reúne a visão popular, histórica e arquitetônica desses bairros que, de certa forma, foram descaracterizados pelo crescimento urbano e resgata a auto-estima dos moradores da região”, destaca o diretor-presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho.

 

Pedricto e J. AraújoPara J. Araujo, o mapa contribuirá para divulgar as atrações da região e a arte naïf. “O lançamento desse mapa ajudará a resgatar o patrimônio da região de São Cristóvão, que estava escondido e agora passará a ser visto e admirado por mais pessoas. Isso também vale para a arte naïf que, com esse projeto, chegará a um número maior de pessoas”, afirma o artista plástico J. Araujo.

 

Com sua pintura J. Araujo deu unidade, cor e movimento ao conjunto heterogêneo de edificações da região que abrange são Cristóvão, Mangueira e Benfica. O trabalho reúne construções de estilo arquitetônico bem distintos, como o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, antiga residência doada à Família Real Portuguesa, em 1808; e o Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Morais, em Benfica, um exemplo da arquitetura moderna, projetado por Affonso Eduardo Reidy, no início da década de 1950.

 

A segunda edição do projeto contou, também, com a experiência de dois estudiosos da cidade do Rio de Janeiro: o arquiteto Kleris Albernaz e o historiador Marcos Bretas. “Ao participar do projeto tive a oportunidade de voltar a passar pelas ruas de São Cristóvão, uma região extremamente importante em termos históricos e arquitetônicos”, explica Kleris Albernaz, responsável por manter a fidelidade arquitetônica da transposição das construções para o mapa.

 

“Certamente foi muito agradável visitar São Cristóvão, um bairro com tantas dificuldades, mas com tantas qualidades”, destaca Marcos Bretas, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que realizou o trabalho de pesquisa para a criação do catálogo. “Fiquei muito feliz ao ser procurado por uma professora do Colégio Olavo Bilac. Ela soube do mapa ao entrar no site da FAPERJ, veio ao lançamento e agora vai utilizar o mapa em suas aulas”, explica.

 

Para a presidente do Centro Cultural Cartola, Nilcemar Nogueira, neta do compositor Cartola, a inclusão da Mangueira no mapa é de grande importância para a região. “Esse projeto vai contribuir para divulgar o manancial cultural que é a comunidade da Mangueira. A realização do lançamento do mapa no Centro vai destacar a produção cultural da região”, afirma.

 

O mapa de São Cristóvão reúne várias atrações localizadas na região: Observatório Nacional, que funciona no Morro de São Januário desde 1922, depois de ter sido transferido do Centro, com a demolição do Morro do Castelo; a Escola Municipal Gonçalves Dias, localizada no Campo de São Cristóvão, a mais antiga unidade de Ensino Fundamental em funcionamento no Rio de Janeiro; e o Museu do Primeiro Reinado (Casa da Marquesa de Santos).

 

Também estão retratados no mapa o Reservatório do Pedregulho, de 1880, que ainda hoje guarda parte do volume d’água que abastece a cidade; o Estádio de São Januário, com sua azulejaria portuguesa; e o Pavilhão de São Cristóvão, projetado por Sérgio Bernardes, onde hoje funciona o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. O trabalho abrange, ainda a região da Mangueira, e destaca locais como a quadra da Estação Primeira de Mangueira (Palácio do Samba); a Vila Olímpica da Mangueira; o Buraco Quente, onde a escola de samba foi fundada; a casa onde morou Dona Zica; e o Centro Cultural Cartola.
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