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Publicado em: 29/07/2004
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Solenidade de outorga do edital Primeiros Projetos reúne 450 pessoas

Grupo Chorando BaixinhoCom a presença de autoridades do sistema de C&T do Rio de Janeiro e do governo federal, a FAPERJ e a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) promoveram nesta quarta-feira, 28 de julho, a entrega dos termos de outorga dos 276 pesquisadores selecionados no primeiro edital do Programa Primeiros Projetos. A solenidade, que reuniu cerca de 450 pessoas no auditório do Instituto Militar de Engenharia (IME), no bairro da Urca, foi aberta com apresentação do grupo de choro Chorando Baixinho, da escola de Música Villa-Lobos.

Ao saudar os pesquisadores ali reunidos e as demais autoridades presentes, Pedricto Rocha Filho, diretor-presidente da FAPERJ, lembrou que o edital teve excepcional resposta, com o envio de 1135 projetos à fundação: “Tivemos, pela ordem, um grande número de projetos nas áreas de Ciência Biológicas (330), Exatas e da Terra (276), Engenharias (210), Ciências Humanas (123), Saúde (107) e Ciências Agrárias (89)”, disse Rocha Filho. Pouco antes de chamar à mesa para a entrega, em ato simbólico, do termo de outorga a Suzana Herculano Houzel, escolhida para representar os demais pesquisadores, Rocha Filho frisou a importância do edital para a Fundação: “A partir do exame dos temas contemplados nos projetos enviados à Fundação, poderemos traçar de forma mais concreta as diretrizes de fomento para o futuro do setor em nosso estado”.

Mesa da solenidadeA mesa oficial da cerimônia reuniu, além de Rocha Filho, o Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza; o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Erney Camargo; o secretário-executivo adjunto do Ministério de Ciência e Tecnologia; Carlos Augusto Azevedo; e o subcomandante do IME, Cel. Otávio Hiroyuki Saito 
 
Diretor-presidente da FAPERJ destaca empenho do governo estadual

Ao destacar o empenho da governadora Rosinha Garotinho em apoiar a área de C&T no estado, Rocha Filho elogiou a disposição do governo federal de estabelecer parcerias com os estados da federação e lembrou que o edital – cujo nome oficial é Programa de Apoio à Infra-Estrutura de Ciência, Tecnologia e Inovação para Jovens Pesquisadores – é uma iniciativa conjunta da FAPERJ, da Secti, e do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), por meio do CNPq e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Pouco depois, o presidente do CNPq, Erney Camargo, afirmou que a parceria do CNPq com a FAPERJ e a Secti tem sido uma das mais bem-sucedidas no setor.

O Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, Wanderley de Souza, aproveitou a ocasião para lembrar o desafio das autoridades, em todas as instâncias, de alocar corretamente os ‘sempre parcos recursos’: “Hoje o desafio é colocar os recursos no lugar certo e esse programa expressa bem o crescimento do setor de C&T, já que contempla um expressivo número de instituições”, disse o ex-secretário-executivo do MCT.

A FAPERJ e o CNPq vão investir R$ 6,7 milhões no programa em dois anos. Cada instituição ficará responsável por 50% desse valor. Os projetos contemplados – selecionados por comitês de avaliação – receberão até R$ 26 mil anuais. Os recursos, que começarão a ser liberados entre agosto e setembro deste ano, poderão ser utilizados para a aquisição de equipamentos, incluindo a sua instalação, manutenção e recuperação; compra de material bibliográfico; e em despesas com instalações civis e reformas em geral.


Suzana Herculano-Houzel recebe termo de Pedricto Rocha FilhoEscolhida para representar os 276 outorgados em ato simbólico realizado na cerimônia, Suzana Herculano Houzel, de 31 anos, contou que os recursos disponibilizados pela Fundação servirão para montar um laboratório na UFRJ, onde trabalha há dois anos como professora-adjunta do Departamento de Anatomia. “O principal é que agora vamos poder adquirir um homogeneizador de grande porte para o laboratório que será criado junto ao departamento. Com esse equipamento, será possível preparar uma suspensão homogênea de células do cérebro, que é a base do método que permite, ao fim do processo, estimar o número de células e neurônios do cérebro humano”, disse Suzana.

Pesquisadores comemoram chegada dos auxílios

Debora Christina Muchaluat SaadeNa solenidade de entrega do termo de outorga, um grande número de pesquisadores não escondia sua satisfação de poder contar com a ajuda do programa para levar adiante suas pesquisas. Débora Christina Muchaluat Saade (foto ao lado), do Departamento de Engenharia de Telecomunições da Universidade Federal Fluminense, disse que agora poderá equipar seu laboratório de comunicação de dados multimídia com set top boxes e outros aparelhos necessários para testar aquilo que desenvolve: documentos hipermídia para TV interativa. “O edital é uma iniciativa fantástica da FAPERJ, pois a UFF precisa melhorar muito sua infra-estrutura de laboratórios. Com este apoio, nosso laboratório será equipado e os alunos poderão trabalhar e desenvolver seus projetos”, disse a pesquisadora, de 31 anos.

Helena KiyomiPara a veterinária  Helena Kiyomi, o programa Primeiros Projetos representa de fato um grande impulso para a sua geração. “Esse programa estimula a permanência dos mais jovens no setor público. Sem este incentivo, ficaria bem mais complicado disputar verbas diretamente com os pesquisadores já consagrados. É uma iniciativa muito louvável.”  Com os recursos da FAPERJ, Helena dará continuidade ao seu trabalho, um estudo radiográfico de articulações ósseas de gatos. Trata-se de uma pesquisa básica que poderá apontar o limite entre o estado normal e o patológico, além de revelar quais fatores predispõem à doença. Segundo Helena, o estudo também poderá contribuir para que se estabeleçam tratamentos específicos para animais de estimação e, eventualmente, servir de modelo experimental para humanos.

Ronaldo da Silva Mohana Borges Formado em Química pela UFRJ, Ronaldo da Silva Mohana Borges chefia, desde julho de 2003, o laboratório de genômica estrutural do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da UFRJ. O auxílio concedido pela FAPERJ permitirá que o pesquisador leve adiante projeto de pesquisa sobre as caracterizações funcional e estrutural das proteínas do vírus da dengue. “O vírus da dengue tem proteínas que não foram inteiramente identificadas”, explica Borges. “Com o auxílio da FAPERJ, poderemos levar adiante o estudo, visando, possivelmente, o desenvolvimento de uma nova vacina ou droga”, concluiu o biofísico, de 35 anos, que no ano passado retornou dos Estados Unidos após o término de seu pós-doutorado no Scripps Research Institute, em San Diego, no estado da Califórnia.

Didier Jean SalmonJá para Didier Jean Salmon, biólogo molecular belga radicado há sete anos no Brasil, o Programa Primeiros Projetos possibilita a entrada de jovens pesquisadores “num fluxo geralmente bem fechado”. “É uma iniciativa superfeliz, maravilhosa”, disse Didier, que conclui o doutorado em Bruxelas, passou pela Fiocruz e hoje é professor-adjunto do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ. O biólogo investiga o Tripanosoma cruzi, buscando compreender os processos envolvidos na passagem da forma não-infecciosa para a forma infecciosa do parasita causador do mal de Chagas.

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