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Publicado em: 29/07/2004
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Pedricto Rocha Filho faz palestra no Conselho Estadual de Cultura

O diretor-presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, apresentou nesta segunda-feira, 26 de julho, projetos e programas da Fundação para os integrantes do Conselho Estadual de Cultura (CEC). Em palestra na sede do Conselho, no Centro do Rio, Rocha Filho destacou as iniciativas da FAPERJ na área cultural e o esforço do Governo do Estado para o pagamento de projetos aprovados em administrações anteriores, no sentido de recuperar a credibilidade da agência.

 

 

De acordo com Pedricto Rocha Filho, a FAPERJ deverá investir entre R$ 130 milhões e R$ 140 milhões em 2004. “Trata-se de um volume de recursos que, se bem planejado, pode resultar em ações extremamente positivas para a sociedade do Estado do Rio de Janeiro”, afirmou. Segundo o diretor-presidente da FAPERJ, a primeira preocupação do atual Governo do Estado foi cumprir os compromissos assumidos anteriormente. Rocha Filho lembrou que, por uma questão de transparência, todos os processos pagos este ano estão listados no site da instituição. “Isso faz parte de nosso compromisso de colocar a ciência e a tecnologia à disposição do desenvolvimento social”, afirmou. “A governadora Rosinha Garotinho vem apoiando todas as nossas iniciativas”, agradeceu.

 

Em seu pronunciamento, o dirigente da FAPERJ destacou a gestão do conselheiro do CEC, Roberto Amaral, no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). “Durante a administração do professor Roberto Amaral, o MCT e a FAPERJ estabeleceram parcerias como o lançamento de programas como o Pronex”, destacou Rocha Filho, referindo-se ao edital do Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex–Rio), lançado em 2003.

Importância histórica

Ao fazer uma retrospectiva da importância histórica do Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil, Pedricto Rocha Filho destacou a concentração de instituições das áreas cultural e científica da cidade. Daí a importância do apoio que a FAPERJ vem dando a 11 museus no estado por meio da concessão de bolsas de apoio técnico. “Nossa Fundação vem desenvolvendo um trabalho específico com o Museu da Imagem e do Som dando apoio à digitalização do acervo de depoimentos da instituição”, afirmou.

Pedricto Rocha Filho apresentou o programa de bolsas da FAPERJ, destacando a atividade da agência no segmento de mestrado e doutorado em complementação às ações da Capes e do CNPq. O diretor-presidente da FAPERJ ressaltou a importância da criação de políticas públicas de médio prazo para a fixação de jovens doutores.

O dirigente da FAPERJ destacou, também, a importância de estabelecer uma agenda de discussões em torno de temas como o contrato social entre o setor de ciência e tecnologia e a sociedade. “É importante verificar o que a ciência e tecnologia estão fazendo pela sociedade”, afirmou. “A ciência e tecnologia têm de estar inserida em um aspecto de responsabilidade e conhecimento”, completou.

O vice-presidente do Conselho Estadual de Cultura, Paulo Roberto Direito, parabenizou o presidente da FAPERJ por demonstrar a preocupação em colocar a ciência e tecnologia no processo de humanização da sociedade. “A ciência e a tecnologia devem estar à disposição da felicidade do homem”, afirmou.

Para o diretor-presidente da FAPERJ, uma das preocupações do Governo do Estado é a renovação e a qualidade do sistema de C&T. Uma prova dessa diretriz foi o lançamento do Programa Primeiros Projetos, destinado a pesquisadores que tenham obtido o título de doutorado há no máximo dez anos. “A política de C&T é um investimento de longo prazo”. O edital do programa recebeu 1.135 propostas: um recorde entre os programas da FAPERJ.

Futuras parcerias

A FAPERJ está concluindo o mapeamento e a análise dessa demanda para verificar onde estão concentrados os pesquisadores que participaram do edital e corrigir possíveis distorções. “Baseado nessa observação estamos preocupados com a área de história, onde não houve uma grande mobilização, ao contrário das ciências biológicas, onde houve uma participação ativa”, explicou Pedricto Rocha Filho. “Particularmente, fico muito impressionada com essa observação, pois a história da ciência e tecnologia no Brasil está muito mal levantada e é preciso investir nessa atividade”, afirmou a conselheira Ana Arruda Callado.

Ao concluir sua palestra, o diretor-presidente da FAPERJ agradeceu o convite feito pelo Conselho Estadual de Cultura e se colocou à disposição para novos encontros. O presidente do Conselho, Ricardo Cravo Albin, destacou a atuação da FAPERJ e manifestou o interesse da entidade em ampliar o relacionamento com a Fundação com vistas à formulação de futuras parcerias. Cravo Albin  ressaltou o processo de recuperação da FAPERJ e lembrou o apoio dado pela Fundação para a realização do Festival Chorando no Rio, em 2002. “Ao contribuir para a divulgação do Chorinho em nosso estado, a FAPERJ  deu uma mostra de sua linha criativa ao abrigar uma iniciativa como essa”, destacou.

Já o conselheiro Júlio Diniz destacou a iniciativa da FAPERJ em reajustar em 18% as bolsas de mestrado e doutorado acompanhando o reajuste concedido pelo CNPq  e Capes a essas modalidades de bolsa. Diniz defendeu a abertura de uma série de reuniões entre o Conselho e a FAPERJ para discutir futuras parcerias para a preservação do patrimônio material e imaterial do estado. 

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