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Publicado em: 13/08/2015
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'Encontros FAPERJ': a inovação em debate

Danielle Kiffer

No primeiro Encontro FAPERJ, promovido pelo Neppi,
foi discutida, entre outros assuntos, a gestão de
inovação em empresas. (Foto: Lécio Augusto Ramos)

O processo de inovação tecnológica em um país pode representar um fator primordial para a sua sobrevivência e destaque no acirrado comércio do mundo globalizado. Por isso, cresce a preocupação de gestores e dirigentes em aumentar os investimentos e incentivos à C,T&I. De acordo com os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013 o Brasil investiu em C&T o equivalente a 1,66% de seu Produto Interno Bruto (PIB), ou cerca de R$ 85,6 bilhões. Isso representa uma melhora em relação ao ano anterior, em que foram investidos na mesma área o montante de R$ 76, 4 bilhões, representando 1,62% do PIB. Apesar do investimento maior, o Brasil ainda está distante da média dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que aplicam, em média, 2,3% do PIB em Ciência e Tecnologia.

Com o objetivo de dar mais visibilidade ao assunto e ampliar o debate em torno do tema, a FAPERJ criou, recentemente, o Núcleo de Estudos em Políticas Públicas para Inovação (Neppi), coordenado por Thiago Renault, diretor da Agência de Inovação (Agir), da Universidade Federal Fluminense (UFF), e que conta com a participação do professor José Manoel Carvalho de Mello, assessor da Agir, e por Sérgio Yates, empreendedor e pesquisador. Em conjunto e com o apoio do presidente da FAPERJ, Augusto C. Raupp, e da diretora de Tecnologia da Fundação, Eliete Bouskela, os integrantes do Neppi esperam, por meio de estudos debates e propostas, contribuir para alavancar os investimentos da FAPERJ na área de inovação tecnológica, aprimorando os editais sob a responsabilidade da diretoria de Tecnologia, de acordo com as reais necessidades de incubadoras de empresas, de núcleos de inovação tecnológica (NIT), parques tecnológicos e investidores na área de tecnologia. “Atualmente, por exemplo, não há controle de dados de como as empresas que recebem o investimento da FAPERJ têm evoluído. Estamos criando, em escala piloto, um novo formulário que as empresas terão de preencher de seis em seis meses. Isso quer dizer que, em dois anos, teremos registrados para avaliação quatro diferentes momentos do investimento feito na empresa, como o percentual de faturamento, produtos lançados, serviços inovados, entre outros fatores”, explica Renault.

Em conjunto com a proposta de aprimoramento dos editais, foi lançado, pelo Neppi, o Encontros FAPERJ, iniciativa que pretende, por meio de palestras, que deverão ocorrer quinzenalmente, promover uma aproximação e troca de experiências dos dirigentes da Fundação com outros pesquisadores e lideranças da área de inovação, não apenas do estado do Rio de Janeiro, mas também de todo o País. O primeiro encontro, no início de agosto, contou com a presença do professor Mario Sergio Salerno, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), e coordenador do Laboratório de Gestão da Inovação e do Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação. O tema abordado foi "Empresas Nascentes de Base Tecnológica, Ação Empreendedora e o Papel do Estado".

Durante o evento foram discutidos os principais conceitos, metodologias e ferramentas de gestão na inovação de empresas, em particular, nas start-ups. “A inovação pode ser vista como um processo sistemático organizado”, diz Salerno. O professor da USP também abordou um assunto que costuma ser um percalço no desenvolvimento de empresas nascentes: as incertezas. De acordo com ele, “a gestão de uma nova empresa representa basicamente equacionar incertezas”.

Estiveram presentes à ocasião, pesquisadores, empreendedores, gestores e representantes do governo estadual. Entre os presentes, estavam Renata Lebre La Rovere, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), afirmou que o Encontros FAPERJ é uma iniciativa muito bem-vinda e que tem a vantagem de unir diferentes atores relacionados à tecnologia e inovação. Mauricio Guedes, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, destacou a importância de a FAPERJ criar um novo espaço para promover os debates em torno da tecnologia e da inovação. “Esses encontros não somente apoiam a C,T&I, como também estimulam a produção de conhecimento na área”, disse. Lygia Magacho, da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), também presente, manifestou apoio à realização do projeto, elogiando a ideia de reunir, em debates e palestras, especialistas no assunto.

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