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Publicado em: 09/04/2015
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Amazônia em debate na telinha e na rede

Por Ascom FAPERJ *

Comunidade ribeirinha da Várzea do Parnaíba, Região
do Médio Solimões
(Foto: Acervo Reserva Mamirauá)

A Amazônia conta com uma rica cobertura florestal e uma bacia hidrográfica que reúne cerca de 20% do total de água doce do mundo. Em todo o planeta, pessoas se referem à região como o "pulmão do mundo". Ainda assim, a maioria dos seus habitantes bebe água extraída de poços, sem muita garantia de qualidade. O assunto foi tema do primeiro dos cinco episódios do "Especial Amazônia", do programa Tome Ciênciaque reúne em mesa-redonda cientistas do País para debater temas do momento. A  série começou a ser exibida no último sábado, 4 de abril, em mais de 80 municípios brasileiros por emissoras  educativas, universitárias e legislativas. Também no site do programa, na Internet, é possível assistir a todos os episódios, no horário que se desejar.

“São cinco programas em que entrevistamos cientistas que atuam na Amazônia. Também inauguramos um modelo de parceria que já tem propostas de expansão por parte de outras emissoras da rede. Embora explorando temas de interesse nacional, os programas eram gravados, desde 2004, apenas no Rio de Janeiro", explica o jornalista André Motta Lima, apresentador do programa, realizado com apoio do edital de Apoio à Difusão e Popularização da Ciência, da FAPERJ. “Após a série sobre a Amazônia, que exibe um episódio inédito por semana, teremos, no programa seguinte, entre os dias 9 e 15 de maio, a presença, como um dos debatedores, do presidente da FAPERJ, Augusto C. Raupp, que falará sobreo papel das start-ups, incubadoras de empresas e aceleradoras no processo de inovação tecnológica”, complementa.

Se o primeiro episódio da série enfocou as águas da região amazônica, o segundo, que irá ao ar neste sábado, 11 de abril, abordará os peixes da região, que, ao lado da farinha de mandioca, constituem o principal alimento das comunidades ribeirinhas e do interior. “Nada mais misterioso do que os peixes elétricos, capazes de choques de 500 volts quando ameaçados. São uma verdadeira bateria biológica natural, que ainda não somos capazes de reproduzir. Em busca de aumentar esse conhecimento, os centros de pesquisa na Amazônia vêm se dedicando ao estudo de pelo menos 3 mil espécies de pescado da região”, explica Motta Lima.

Os outros programas do especial abordarão, na sequência, os seguintes temas: doenças da Amazônia, povos e desenvolvimento regional, e alimentos locais não convencionais. No caso específico do desenvolvimento social, Motta Lima chama atenção para alguns pontos. “Vista do alto, a região ainda manteve, em sua maior parte, a vegetação. Mas no interior da floresta, existe uma população dividida por visões e projetos de desenvolvimento diferentes. Desde a criação da Zona Franca de Manaus, há 50 anos, quando o conhecimento específico dos povos ribeirinhos começa a ser valorizado como modo de preservação ambiental, muitas águas já rolaram pelos rios”, afirma. Segundo Motta Lima, até mesmo uma nova cartografia, mais social do que geográfica, vem sendo elaborada pelos cientistas. “É certo afirmar que houve um desenvolvimento crescente da atividade científica na Amazônia, permitindo a ampliação do conhecimento que se tem sobre a região”, conclui.

* Com informações da Assessoria de Imprensa do Tome Ciência


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- Debates sobre ciência ganham a Internet


Para ver um pequeno vídeo sobre a história do programa Tome Ciência acesse:

- https://www.youtube.com/watch?v=AVaCknomJV

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