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Publicado em: 26/03/2015
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Costurando o futuro de novos profissionais

Danielle Kiffer

O projeto Confecção Escola já formou cerca de
360 
costureiras profissionais (Foto: Divulgação)

No meio da dificuldade reside a oportunidade”, disse o físico Albert Einstein. Exemplos não faltam de pessoas que conseguem enxergar soluções em meio aos contratempos. É o caso de Jorge Luiz Nóbrega Richa, sócio-proprietário da Riedy, rede de lojas de departamentos da Região Serrana e vice-presidente da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Cantagalo (Aciacan). O empresário percebeu que havia grande número de oportunidades de emprego na indústria têxtil no município de Cantagalo, devido ao grande número de confecções de roupas íntimas e moda fitness na cidade, mas pouca gente especializada para trabalhar no ramo. 

Foi a parte dessa constatação que Richa decidiu criar o projeto Confecção Escola, destinado a oferecer cursos gratuitos de corte e costura com qualificação profissional. “A inclusão social é uma das formas de transformar desempregados ou pessoas economicamente desprivilegiadas em profissionais preparados para o mercado de trabalho. Ou até mesmo em empreendedores aptos a montar seu próprio negócio”, afirma o empresário. O projeto foi desenvolvido com a colaboração do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e recebeu subsídios da FAPERJ por meio do edital Apoio ao Desenvolvimento de Modelos de Inovação Tecnológica Social.

O espaço para a realização dos cursos foi cedido pela Associação Comercial e tem capacidade para 60 alunos. Dessa forma, Richa pôde investir todo o dinheiro disponibilizado pela Fundação para comprar tecidos, linhas e 25 máquinas modernas, de diversos tipos, para costura industrial. Com duração de seis meses, o curso funciona nos turnos da manhã e da tarde, voltado a ensinar modelagem e costura de peças íntimas e de fitness. Em três anos de existência, já foram formadas cerca de 360 costureiras profissionais. “Em sua maioria, são mulheres, que já saem preparadas para o mercado de trabalho. Cerca de 70% daquelas que frequentaram as aulas já estão empregadas”, afirma Richa.

O curso, financiado pela Associação Comercial de Cantagalo (Aciacan) e pela Riedy, continua formando novas profissionais da costura. “Para nós, o projeto é fundamental, pois, além da parte social, ele também contribui para o fortalecimento do município de Cantagalo, já que, gerando mão de obra, atraímos mais investimentos para a cidade,” diz o empresário. Nos últimos cinco anos, a Associação Comercial vem investindo na criação de um polo industrial na região, com capacidade para 16 confecções de moda íntima. Para que passe a funcionar, falta apenas a aprovação do Instituto Estadual do Ambiente (Inea). “A previsão é de que ainda esse ano esteja totalmente legalizado e comece a atrair compradores de fora, movimentando ainda mais o nosso comércio”, finaliza.

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