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Publicado em: 26/09/2014
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FAPERJ e Academia Brasileira de Ciências (ABC) compartilharão Palácio da Ciência

Danielle Kiffer

 Foto: Divulgação/ABC

      
       Palis e Marques no momento da assinatura: ABC
      ganha da FAPERJ três andares do prédio histórico
      cedido pelo governo estadual para sua nova sede  

    

"Para que as universidades brasileiras alcancem um padrão internacional de qualidade, é imprescindível termos políticas que, a exemplo dos países desenvolvidos, assegurem recursos estáveis para ciência, tecnologia e inovação, em percentuais que atinjam de 2% a 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB)." A declaração do ministro Clélio Campolina Diniz, da Ciência, Tecnologia e Inovação, marcou a abertura do simpósio internacional sobre Excelência no Ensino Superior, realizado na sede da Academia Brasileira de Ciências (ABC), entre 22 e 24 de setembro.  Durante a cerimônia, também foi assinada a cessão à ABC de três andares do prédio histórico localizado à Rua da Alfândega, no Centro, doado pelo governo do estado para se tornar a futura sede da FAPERJ. O presidente da ABC, Jacob Palis, agradeceu ao ex-governador Sergio Cabral, ao governador Luiz Fernando de Souza e aos ex-secretários de C&TI, Alexandre Cardoso e Gustavo Tutuca, por todo o empenho ao processo de conseguir uma nova sede à altura da instituição.  

Além de Campolina, Ruy Marques e Jacob Palis, fizeram parte da mesa de abertura o organizador do simpósio e o diretor da ABC, Luiz Davidovich; o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação (Capes/MEC), Jorge Guimarães; a diretora regional da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura da América Latina e Caribe (Unesco), Lidia Brito; e o secretário de C&T do Rio de Janeiro, Alexandre Vieira. Na plateia, estiveram presentes a presidente do Conselho Superior da FAPERJ, Eliete Bouskela; e o diretor científico da Fundação, Jerson Lima; o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Álvaro Prata; o vice-presidente da ABC, Hernan Chaimovich; o integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), Antonio Ibañez Ruiz; o presidente da Fundação Conrado Wessel, Américo Fialdini; o reitor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) padre Josafá Siqueira; o reitor da Universidade Pierre & Marie Curie, da França, Jean Chambaz; o reitor da Universidad de la Frontera, do Chile, Sergio Bravo; os diretores da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Rodrigo Fonseca e Fernando Ribeiro, entre outras autoridades.

Durante a cerimônia de abertura, Davidovitch valorizou a grande expansão da educação superior no Brasil nos últimos anos, embora tenha reconhecido que as universidades brasileiras não estão em posição confortável no ranking mundial. "Agora, novos desafios se colocam", apontou o diretor da ABC. E acrescentou: "Como qualificar pessoal em todas as áreas de importância estratégica para o Brasil, atuando ao mesmo tempo na inclusão social das camadas mais baixas da população, que recentemente conseguiram acesso ao consumo, ampliaram seus horizontes e também querem uma educação melhor? Esperamos que esse simpósio sirva para oferecer perspectivas e apontar caminhos para enfrentar esses desafios", concluiu.

Ao se pronunciar, o ministro Campolina ressaltou pontos importantes para uma maior qualificação das universidades brasileiras em relação às instituições estrangeiras. Além de uma maior participação da ciência e tecnologia nos recursos do PIB brasileiro, o ministro destacou que é necessário atrair pesquisadores internacionais de qualidade e trabalhar as estruturas curriculares das universidades brasileiras. "Aqui se ministra aula em excesso; é necessário menos aulas e mais tempo para pesquisa e estudo dos alunos. Não é possível um estudante assistir nove aulas no mesmo dia e ter ensino de qualidade. Aluno de universidade tem que aprender também a estudar sozinho." Campolina abordou a necessidade de se mudar a governança no sistema universitário brasileiro. "Seja na contratação de professores, seja no sistema de compras. Se não mudarmos a governança, vamos ficar engessados, ainda mais agora em que predomina a tendência de universalizar os critérios de escolha de dirigentes. A democracia tem que ser praticada, as pessoas têm que ser respeitadas, mas quem tem que ter a palavra final no sistema universitário são os acadêmicos, os cientistas", argumentou.

A primeira palestra do seminário, ministrada por Jorge Guimarães, presidente da Capes, seguiu em consonância com o discurso do ministro. Guimarães destacou a importância da integração entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros, a redução dos números de aulas no ensino superior e a importância da autonomia na administração das universidades. Ele acrescentou ainda que é necessário que as universidades brasileiras adotem um currículo similar ao estrangeiro e passem a implementar cursos em outras línguas. O presidente da Capes também destacou números do programa Ciências sem Fronteiras, falando de sua importância para se atingir excelência nas universidades e que pretende aumentar os números de estudantes brasileiros no exterior em 2015.

Também ministraram palestras Marco Antonio Zago, reitor da Universidade de São Paulo (USP); a pró-reitora e a sub-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Débora Foguel e Monica Heilbron, ambas Cientistas do Nosso Estado, da FAPERJ; o presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), João Fernando Gomes de Oliveira; o secretário executivo de CT&I, Álvaro Prata; o presidente da Finep, Glauco Arbix; o vice-reitor de Graduação e Pesquisa do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Celso Hirata; o conselheiro do Conselho Nacional de Educação (CNE), Luiz Roberto Curi; o ex-reitor da UFRJ e Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, Luiz Bevilacqua, entre muitos outros.

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