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Publicado em: 30/04/2014
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Mães mais que especiais são personagens de documentário

Elena Mandarim

 Divulgação

      
    Documentário mostra que as adversidades das famílias com 
   filhos em condições de saúde especiais podem ser superadas

A poucos dias de se comemorar o dia das mães, que no Brasil é sempre celebrado no segundo domingo de maio, um conjunto de mulheres merece ser especialmente homenageado. São as mães de crianças e jovens adultos com autismo, ou outras patologias neurológicas, que compuseram a Rede de Mulheres Muito Especiais, um grupo de ajuda mútua que se reuniu, frequentemente, durante seis meses na quadra do Salgueiro, conveniada com o Centro de Estimulação e Psicopedagogia. Em cada reunião, elas compartilhavam experiências e discutiam formas de melhorar a inclusão social de seus filhos. As dificuldades enfrentadas no dia a dia por essas famílias foram retratadas no documentário Um dia especial, produzido e dirigido por Yuri Amorim, com a participação da psicóloga Fátima Gonçalves Cavalcante, que também é professora da Universidade Veiga de Almeida e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O projeto cinematográfico recebeu recursos do Programa de Apoio à Produção e Divulgação das Artes, da FAPERJ.

Se, por um lado, o documentário mostra a luta diária dessas mães, por outro busca desconstruir o preconceito ao redor de pessoas portadoras de várias doenças neurológicas. De acordo com Amorim, o filme não destaca nenhuma patologia específica, mas aborda casos de autismo e outras síndromes mais raras e desconhecidas, como as de Rett, Angelman e Lennox Gastaut. "O nosso objetivo é informar sobre as particularidades dessas síndromes, mostrando que as famílias podem superar as adversidades impostas pela condição especial de saúde de um de seus membros", explicam Amorim e Fátima.

 Divulgação
     
 Rede de Mulheres Muito Especiais: o grupo de
 ajuda mútua se encontrava uma vez por mês 
  

Para realizar o filme, o diretor conta que foram selecionadas dez mães da Rede de Mulheres Muito Especiais, de forma que refletisse a multiplicidade das experiências. "O intuito foi criar um grande mosaico, com dez realidades diversas, ou seja, diferentes classes sociais, diferentes patologias e em graus variados, além de mostrar famílias que acabaram de receber o diagnóstico e outras que já estão bem adaptadas as condições especiais", relata Amorim. E acrescentou: "Acompanhamos um pequeno pedaço da rotina de cada família e mergulhamos em suas histórias e dramas individuais. Intercalados com esses cotidianos, captamos depoimentos impressionantes das mães, que acabam se tornando tão especiais quanto seus filhos."

O cineasta ressalta que desde que o documentário ficou pronto, em setembro de 2013, ele vem sendo exibido em escolas inclusivas e universidades. Nesta quarta-feira, dia 30 de abril, por exemplo, foi exibido em um dos auditórios da Ordem dos Advogados do Brasil, localizado no Centro do Rio, em comemoração ao mês de conscientização do autismo. "A ideia é usar o filme como uma tecnologia social de informação e divulgação. Sempre que possível, contamos com a presença de uma das mães, que fazem questão de falar ao vivo sobre a experiência de vida e sobre a participação nesse projeto", conclui Amorim. A Rede de Mulheres Muito Especiais foi um projeto conduzido pelo Instituto Educateur, com o apoio da Agência Internacional de Cooperação do Japão (Jica, na sigla em inglês) e da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) da Fiocruz.

Para entrar em contato com as mães do Rede de Mulheres, os interessados podem procurar Sônia Pajtak, nos telefones (21) 2570-4873 e 2238-0556. Já para ter mais informações sobre o projeto, pode-se ligar para o Centro Latino Americano de Estudos de Violência e Saúde, vinculado à Fiocruz (Claves/Fiocruz), no telefone (21) 2290-0387.

 
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