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Publicado em: 21/11/2013
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Desenvolvimento sustentável e cooperação científica em debate


 Lécio Augusto Ramos

         

          A abertura do seminário contou com a presença de diversos   
       pesquisadores e autoridades, lotando a capela ecumênica da Uerj

 


"Embora, nos últimos anos, o Brasil tenha obtido enormes avanços no campo do crescimento econômico, da redução da pobreza e do desemprego, assim como na distribuição de renda, autoridades e cientistas ainda não conseguiram encontrar soluções para as grandes questões da atualidade como recursos hídricos ou o desenvolvimento de matrizes limpas de produção de energia, temas que nos colocam a necessidade de respostas rápidas. Assim, é essencial que tenhamos uma política de destinação de recursos constantes e contínuos para que o Brasil possa avançar no setor da sustentabilidade." A afirmativa foi feita pelo reitor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Ricardo Vieiralves, na manhã desta quinta-feira, 21 de novembro, na capela ecumênica da universidade, durante abertura do seminário Brasil, Ciência e Desenvolvimento Sustentável, que vai até esta sexta-feira, 22 de novembro. Realizado com apoio da FAPERJ, o evento serve como preparação para o Fórum Mundial de Ciência, que acontecerá na capital fluminense entre os dias 24 e 27 de novembro. É a sexta edição do Fórum e a primeira vez que ele é realizado fora da Europa.

A cerimônia contou com a presença de diversas autoridades. Representando o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, o secretário executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luis Antônio Elias, destacou a importância da cooperação cientifica. "Precisamos construir um olhar forte sobre a educação, como forma de construir as bases científicas e ampliarmos a cooperação entre os países", destacou.

Já a presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), Helena Nader, apresentou o documento "Ciência para o Desenvolvimento Sustentável Global: contribuição do Brasil". O material é resultado de sete encontros regionais realizados no país entre 2012 e 2013 para reunir propostas a serem apresentadas no Fórum Mundial de Ciências. "Investir em parques tecnológicos, incubadoras de empresas e pesquisas na área de mudanças climáticas, além de uma política e desenvolvimento da Amazônia de forma a preservar a floresta são algumas de nossas propostas", complementou.

Físico e diretor da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Luiz Davidovich apresentou a "Declaração da América Latina e Caribe para a sexta edição do Fórum Mundial de Ciência". "As propostas da declaração estão de acordo com as defendidas pelo documento elaborado pelo Brasil, mas se ampliam na questão da cooperação regional, como a implementação de projetos regionais de cooperação Sul-Sul, o desenvolvimento de projetos de cooperação e pesquisa avançada como forma de diminuir as diferenças regionais", explicou Davidovich. Já o presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), Jacob Palis, destacou a importância da escolha do Rio para a realização do fórum. "Houve uma união de vários setores do país para tornar esta iniciativa uma realidade. Isso demonstra a importância e o destaque do Brasil como protagonista no cenário científico mundial", afirmou. Outro ponto comum abordado pelos envolvidos no debate foi a defesa da Lei Arouca, que regulamenta os limites éticos para o uso de animais em pesquisa.

O secretário estadual de C&T, Gustavo Tutuca destacou a importância do fórum e dos recursos para a área científica. "O campo da ciência fluminense vem recebendo muitos recursos, em especial da FAPERJ, que este ano disponibilizou R$ 350 milhões. De 2007 até hoje, os investimentos feitos foram de 1,8 bilhão", afirmou. O presidente da FAPERJ, Ruy Garcia Marques, complementou as declarações do secretário. "Uma das grandes metas da FAPERJ é justamente a prática da difusão e da popularização da ciência e da tecnologia, procurando levar a toda a população os benefícios decorrentes da evolução nessas áreas", concluiu.

Também participaram da solenidade o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva; o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (BNDES), Sergio Gusmão; o ex-ministro da C,T& I, Sergio Rezende e diversas outras autoridades.

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