No primeiro encontro, que contou com a presença de 12 estagiários, Érika apresentou o trabalho do Cead na prevenção e no tratamento de dependentes de drogas e procurou saber dos jovens quais as suas principais dúvidas. Também foi exibido e discutido um vídeo chamado “Game da vida”, inspirado em jogos eletrônicos. Nele, os jogadores cumprem provas esportivas em que as drogas são obstáculos. Para ajudar os jogadores, há aliados como professores e a família. Ao longo do jogo, são apresentadas drogas lícitas, como álcool, tabaco, inalantes, anabolizantes e inibidores de apetites, e ilícitas, como maconha, cocaína, crack, ecstasy e ácido.
Jovem e direta, Érika debateu com os estagiários o uso do álcool, cada vez mais freqüente entre jovens. “O álcool é uma porta de entrada enorme para outras drogas”, disse. Ela abordou ainda outro fator importante para a chamada “escalada” das drogas: a falta de uma estrutura familiar consistente. Os temidos “pit-boys”, que vêm causando tumultos e brigas em boates, seriam um exemplo de filhos de pais permissivos e omissos, que desdenham o abuso por parte dos filhos de substâncias como o álcool, a cocaína e o ectasy, e não se preocupam em se portarem exemplarmente dentro de casa.
Nos próximos encontros, a professora, também estudante de psicologia, pretende abordar também a questão das doenças sexualmente transmissíveis e da Aids associadas ao uso de drogas.
A idéia do ciclo de palestras foi da diretora de Administração e Finanças da FAPERJ Maria Carolina Pinto Ribeiro. “Como boa parte dos estagiários da FAPERJ é recrutada através da Fundação da Infância e da Adolescência e vem de comunidades carentes, me preocupo com o que vai acontecer com eles quando completarem 18 anos e seus estágios chegarem ao fim”, justifica Maria Carolina. “O que pudermos trazer de informação e troca de idéias é lucro”, completa.
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