Danielle Kiffer
Fotos: Divulgação/Fiocruz |
Os vídeos ensinam sobre os hábitos e revelam |
Idealizadas pela pesquisadora da instituição, a Cientista do Nosso Estado da FAPERJ, Denise Valle, as vídeo-aulas mostram, de forma simples e objetiva, informações sobre as características oportunistas do mosquito, as diferenças entre o A. aegypti e o pernilongo doméstico, revelando seus hábitos, e principalmente trazendo orientação sobre o combate a seus focos. Tudo é voltado para públicos diversos, como professores, estudantes e profissionais de comunicação, para formar multiplicadores de conhecimento e colaborar com a prevenção. Valle acredita que prevenção é a palavra-chave para a eliminação ou, pelo menos, para uma considerável diminuição dos quadros da doença. "A informação, nesse caso, atua como uma poderosa forma de combater o inseto, especialmente se levarmos em conta que 80% dos criadouros do mosquito estão nas casas das pessoas. Assim fica fácil perceber que é praticamente impossível creditar ao poder público a responsabilidade exclusiva pelo controle da dengue."
As vídeo-aulas são disponibilizadas em dez módulos temáticos, que podem ser assistidos separadamente. Cada vídeo tem duração de dois a 15 minutos. Em cada um dos módulos, abordam-se diferentes aspectos: O Aedes e sua história; A biologia do Aedes; Criadouros e hábitos; Aedes x Culex; Armadilhas: Vigilância ou Controle?; Estratégias de controle do vetor; Mitos e verdades sobre dengue; Campanha 10 minutos contra a dengue; Mosquito x vírus; e Novas alternativas de controle do vetor. Cada um deles conta com especialistas no assunto, explicando e informando sobre as características do Aedes.
Denise Valle acredita que a informação pode ser uma das mais eficientes formas de combater o mosquito da dengue |
A iniciativa, que tem apoio da Rede Dengue (Pronex), uma parceria da FAPERJ e de outras Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), está sendo divulgada entre as Secretarias de Educação dos estados onde atualmente há maior ocorrência de casos de dengue, como Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Amazonas, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro e Distrito Federal. "Estamos disponibilizando material on-line e enviando cartazes para escolas, que são um dos focos centrais do nosso projeto. Queremos que os professores sejam estimulados a usar o material das vídeo-aulas em sala de aula, tornando os alunos verdadeiros multiplicadores de conhecimento na prevenção da doença", planeja a pesquisadora.
Página Inicial | Mapa do site | Central de Atendimento | Créditos | Dúvidas frequentes