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Publicado em: 24/03/2004
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Eduardo Campos apresenta política de C&T

“Política de Ciência & Tecnologia no Governo Federal” foi o tema da aula magna dada pelo ministro de estado de ciência & tecnologia, Eduardo Campos, no Auditório da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), na manhã do dia 22 de março. A solenidade começou com a missa do Espírito Santo, celebrada por dom Filipo Santoro, seguida de breve discurso do reitor da PUC, padre Jesus Hortal Sanchez. Logo em seguida, o ministro Eduardo Campos falou sobre os planos do governo para o setor.

 

O ministro lembrou da importância de o país encarar o desenvolvimento científico e tecnológico como essencial para a manutenção de um crescimento sustentável. Na opinião de Eduardo Campos, o Brasil vive um período de grande mobilização da comunidade acadêmica. “É nesse ambiente que temos a responsabilidade de construir um sistema nacional de C&T. Esse é um momento de grandes desafios e em que uma perda pode representar um atraso enorme no desenvolvimento do país”, afirmou o ministro.

 

Eduardo Campos citou os três eixos principais do programa de governo para a C&T:

 

- identificar os pontos de gargalo e esgotamento do setor produtivo para se criar uma política industrial brasileira;

 

- manter um fluxo constante de investimentos em grandes temas nacionais (Amazônia, semi-árido nordestino, programa nuclear e espacial, entre outros);

 

- a inclusão social mediante inovação tecnológica.

 

Sobre este último ponto, o ministro afirmou que nos próximos 10 dias enviará para o Congresso Nacional a Lei de Inovação Tecnológica. Ele lembrou que, dada a insuficiência dos recursos de infra-estrutura destinados às universidades, a Lei de Inovação e a taxa de administração pública são mecanismos que podem servir para suprir esta carência.

 

“Entre as novidades da Lei de Inovação Tecnológica estão a criação de empresas de propósito específico com participação do Estado e um mecanismo de venda de tecnologia com ou sem exclusividade”, disse Campos.

 

O presidente da FAPERJ, Pedricto Rocha Filho, que integrou a mesa de abertura do evento mostrou-se satisfeito com as propostas apresentadas pelo ministro. “A palestra foi boa. Dentro das suas afirmações, o ministro Eduardo Campos acenou para a manutenção de programas de colaboração entre o Ministério de Ciência e Tecnologia e a FAPERJ, como o edital Rio Inovação”, comentou Pedricto.

 

Além do ministro, do reitor e do presidente da FAPERJ, a mesa de abertura da aula magna contou com o vice-reitor da PUC, padre Josafá Siqueira, o presidente das Faculdades Católicas, padre Pedro Magalhães e o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Filipo Santoro.

 

No início do evento, o padre Hortal lembrou que a PUC completa 64 anos este ano mantendo-se sempre como uma instituição voltada para a pesquisa. Citou também o pioneirismo da universidade na reforma universitária de 1968, que depois foi adotada em todo o país. “Para nós, uma universidade não deve ser voltada apenas para a educação, mas sim para a pesquisa e o desenvolvimento. A universidade deve ser sempre uma mantenedora do espírito de inovação”, afirmou.

 

Os créditos da foto desta matéria são de Raphaella Luppi.

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