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Publicado em: 25/07/2012
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Inovação aberta é tema de debate na 64ª Reunião da SBPC

Débora Motta

 

 Zé Luiz Cavalcanti

       
      Para o presidente do CNPq, Glaucius Oliva (centro), inovação
          também é um fator importante para enfrentar a pobreza
 
  
A necessidade de promover a inovação científica e tecnológica no País esteve na pauta da mesa-redonda “Open Innovation - INPI e CNPq”, realizada na tarde de segunda-feira, 23 de julho, durante a 64 Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em São Luís. Para o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq), Glaucius Oliva, o campo da inovação está intimamente relacionado ao tema central da Reunião – Ciência, cultura e saberes tradicionais para enfrentar a pobreza. “Enfrentar a pobreza não significa apenas resolver o problema da fome, significa também resolver o problema da inovação, do desenvolvimento regional e das empresas. Para que o Brasil seja efetivamente rico, é preciso inovar”, disse.

Um dos principais desafios para o setor, de acordo com o presidente do CNPq, passa pela necessidade de uma nova abordagem para o processo de inovação, que deve ser visto a partir do conceito de open innovation (inovação aberta). Trocando em miúdos, o fluxo de conhecimento inovador gerado por uma empresa, internamente, deve interagir com o conhecimento de agentes inovadores externos. Até então, o processo de inovação tem sido compreendido como uma iniciativa muito atrelada às competências e recursos internamente desenvolvidos e explorados apenas por determinada firma ou indivíduo. “Inovação aberta significa procurar competências complementares extramuros e desenvolver projetos conjuntos”, disse Oliva, lembrando que a realização de pesquisas em rede é um exemplo de como a academia pode praticar a inovação aberta.

O presidente do Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), Jorge Ávila, também reforçou a importância de se expandir o conceito de inovação para atender às demandas de um mercado mais aberto e globalizado. Cada vez mais, as etapas do processo produtivo de um mesmo produto são desenvolvidas em locais diferentes, por diversos agentes, e não por uma só empresa. “Inovação aberta não é uma escolha, mas uma contingência associada ao atual momento histórico. Nenhum ator detém sozinho todas as capacidades para a inovação tecnológica, sejam elas a capacidade fabril, o acesso a serviços ou a recursos financeiros, ou mesmo a capacitação comercial e técnica”, afirmou.

Ávila lembrou ainda que inovação não é sinônimo de invenção. “Inovar quer dizer levar uma solução tecnológica nova ao mercado e colocá-la à disposição de todos os consumidores”, ressaltou. Para ele, apesar do Brasil ser um país de industrialização tardia, o governo tem criado políticas de incentivo para que a indústria brasileira possa dar esse salto. “Parte da responsabilidade no desenvolvimento da inovação aberta se dá no campo da propriedade intelectual. As patentes devem oferecer aos empreendedores um ambiente de proteção dos seus direitos, mesmo quando eles compartilham diferentes capacitações em um processo de inovação aberta”, concluiu o presidente do INPI.

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