O diretor-presidente da FAPERJ, professor Marcos Cavalcanti, apresentou na tarde desta quinta-feira (11/12), o edital do Programa Rio Inovação. Destinado a apoiar pequenas empresas de base tecnológica, o programa foi lançado no dia 2, a partir de uma parceria que reúne a FAPERJ, a Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do MCT. Este primeiro edital do Rio Inovação terá recursos da ordem de R$ 10 milhões. Um segundo edital, de mesmo valor, está previsto para o segundo semestre de 2004.
O objetivo do Rio Inovação é apoiar o desenvolvimento de produtos e processos inovadores. Dessa forma, a FAPERJ pretende estimular a participação de empresas de base tecnológica, sejam elas públicas ou privadas, sediadas no estado do Rio de Janeiro, que possuam protótipos, produtos e/ou processos em fase final de desenvolvimento. O edital contempla cinco áreas prioritárias: biotecnologia, energia, petróleo e gás, agronegócios e saúde. O ideal é que a empresa já tenha o protótipo do produto”, explicou o professor Marcos Cavalcanti.
“O lançamento do edital do Rio Inovação é mais um passo da Secretaria de Ciência e Tecnologia para o fortalecimento da inovação no estado do Rio de Janeiro”, destacou o subsecretário de C&T, Thales Pontes Luz, que representou o secretário Fernando Peregrino no evento de apresentação pública. O diretor científico da FAPERJ, professor Jerson Lima Silva, também participou do encontro, que reuniu cerca de 30 pessoas na sede da fundação.
Segundo o diretor-presidente da FAPERJ, a expectativa é de que os empreendedores contemplados com o novo programa recebam os recursos no primeiro semestre do próximo ano. A primeira das três fases do edital se estenderá até o dia 30 de janeiro de 2004. Nesse período será feita a pré-qualificação das propostas apresentadas. Em seguida, terá início a segunda etapa, quando será realizado o estudo de viabilidade técnica e comercial dos projetos qualificados.
“Para diminuir a chance de erro na avaliação ficou decidido que é a FAPERJ que irá contratar a equipe para fazer os estudos de viabilidade dos projetos pré-qualificados”, explicou o professor Marcos Cavalcanti. A última fase é a de julgamento e contratação das propostas selecionadas.
Uma das características do edital que mais chamou a atenção das pessoas que participaram da palestra foi o não estabelecimento de um limite de recursos por projeto. “A FAPERJ preferiu não colocar nenhum limite. Pode ter projetos de R$ 50 mil ou de R$ 1 milhão. Não há mínimo nem máximo. Há o bom senso”, destacou o diretor-presidente.
A FAPERJ e a Finep ficaram, cada uma, responsáveis por 50% dos R$ 10 milhões do edital. O investimento da Finep será feito a partir dos recursos dos Fundos Setoriais de Biotecnologia, Energia, Petróleo e Gás, Agronegócios, Saúde e Verde Amarelo. Os cinco primeiros são destinados a fomentar projetos específicos de suas áreas e o Verde Amarelo vai financiar propostas na área de infra-estrutura.
“Um edital como o do Rio Inovação é fundamental. Durante quatro anos, tentamos captar recursos para o desenvolvimento de um projeto. Como não conseguimos, julgamos que a idéia perdeu a sua janela de oportunidade. Agora, estamos trabalhando com dois outros projetos e vamos inscrever um deles no edital”, explica Marcelo Fontana Gomes, da Grom Acústica & Automação, empresa oriunda da incubadora da Coppe/UFRJ.
A apresentação pública do edital do Rio Inovação reuniu representantes de empresas de base tecnológica; de empresas incubadas; do Sebrae; da Fundação Parque de Alta Tecnologia da Petrópolis-Tecnópolis (FUNPAT); do Parque de Tecnologia Fazenda Marambaia, de Correias; e das incubadoras de empresas da Coppe/UFRJ e do Cefet, entre outros.
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