Em seu discurso de posse, em 6 de janeiro de 2003, no auditório da Firjan, no Rio de Janeiro, o novo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do estado explicou a mudança do nome da Secretaria, que ganhou a palavra "inovação".
"Se, no Governo Garotinho, assumimos o foco de defender o sistema científico do Rio de Janeiro e evitar que houvesse desorganização e perda de massa crítica, como estava ocorrendo, agora temos que avançar. Essa é a palavra de ordem da governadora (Rosinha Garotinho). E nada mais importante nesse nosso campo do que avançar em direção à plenitude do processo de inovação. Para nós, inovação é mais que uma palavra. Ela une, num só processo indissociável, a geração dos saber, seu desenvolvimento até sua aplicação sob a forma de bens e serviços na sociedade", disse Peregrino, que foi diretor-superintendente da Faperj em dois períodos nos últimos quatro anos e atua no setor de C&T há mais de 20.
Um feliz casamento com o MCT
O novo secretário destacou o contexto de singularidades em que se encontra a política nacional: "Pela primeira vez temos um governo federal comprometido em desconstruir o modelo neoliberal que se instalou no país nos últimos anos, e comprometido e disposto a dar ênfase à empresa nacional, à substituição de importação, ao aumento das exportações de produtos manufaturados e à geração interna de tecnologia. Enfim, comprometido em construir uma política de C&T associada a uma política Industrial, explícita e em harmonia com a política econômica. Esses são bons e novos ventos que sopram do Planalto para o Rio de Janeiro e que dão as condições de contorno das bases de nossa ação no estado."
Peregrino valorizou também a presença do Ministro Roberto Amaral à frente do Ministério da Ciência e Tecnologia, afirmando ser o professor Roberto Amaral "um dos homens mais lúcidos e conhecedores do Brasil e de suas necessidades por educação, cultura, ciência e tecnologia, mas, ao mesmo tempo um profundo conhecedor de suas potencialidades".
"Em seu discurso de posse, o ministro comprovou que conhece o cerne da política de C&T que nosso país precisa, entendeu que o Brasil só terá outro destino, só alçará vôo como nação se desenvolver sua base científica e tecnológica e construir as pontes que unam o sistema científico e tecnológico às nossas necessidades políticas, econômicas e sociais. Eu diria que com o MCT não teremos parceria, teremos um feliz casamento", comemorou o secretario da SECTI/RJ.
Leia a íntegra do discurso: "O fio da meada"
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