O edital prioriza cinco áreas consideradas estratégicas para a sociedade fluminense: biotecnologia, energia, saúde, petróleo e agronegócios, além de destinar recursos a outros fundos para o financiamento de estruturas de ciência e tecnologia, incluindo escritórios de inovação.
Para Fernando Peregrino, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro e presidente do Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Ciência e Tecnologia, o edital muda o rumo do financiamento da ciência e da tecnologia no Brasil. “Existe uma lacuna entre as idéias e a transformação que elas são capazes de gerar em benefício da sociedade”, afirma Peregrino.
Segundo o diretor-presidente da FAPERJ, Marcos Cavalcanti, a idéia do edital é selecionar empresas que já tenham avançado na realização de protótipos a fim de buscar empreendedores dispostos a produzir e comercializar o produto. O financiamento, entretanto, é direcionado à pessoa física – o pesquisador que desenvolveu o protótipo ou outro representante do projeto, ligado à empresa.
O edital será realizado em três fases. Na primeira, será feita a pré-qualificação das empresas dos proponentes, verificando-se a adequação do projeto. Na segunda, o proponente deverá apresentar um projeto detalhado, com cronograma. Nesta fase, a FAPERJ contratará grupos para fazer estudos de viabilidade dos projetos. A terceira fase é o julgamento e a contratação. Todo esse processo deve acontecer ainda no primeiro semestre de 2004.
Para Marcos Cavalcanti, o edital traduz a nova filosofia da FAPERJ. "Não seremos só uma instituição que investe em ciência e tecnologia mas também uma agência que contribua para que a pesquisa efetivamente se transforme em benefícios para a sociedade”, conclui Marcos Cavalcanti.
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