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Publicado em: 16/09/2010
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Avanço significativo das pós-graduações das instituições do Estado

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de nível Superior (Capes), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC), como previsto em seu calendário, divulgou na última terça-feira, 14 de setembro, o resultado da avaliação trienal (2007-2009) dos programas de pós-graduação, cursos de mestrado e doutorado acadêmico e mestrado profissional.

Durante cinco semanas, cerca de 900 consultores de todo o País avaliaram 2.718 programas de pós-graduação, correspondendo a 4.099 cursos, sendo 2.436 mestrados acadêmicos, 1.420 doutorados e 243 mestrados profissionais, distribuídos em 46 áreas do conhecimento.

A classificação dos cursos de pós-graduação obedece a critérios bastante rigorosos e é realizada por conceitos que podem variar de 1 a 7, reconhecendo os variados desempenhos de cada curso. Os conceitos mais baixos, 1 e 2 (insuficiente), são eliminatórios, não sendo credenciado pela Capes o funcionamento de cursos com esses conceitos; os conceitos 3 e 4 (regular e bom, respectivamente) são os níveis iniciais. O conceito 5 (muito bom) é a nota máxima atribuída a programas que possuam apenas curso de mestrado. Os programas de níveis mais elevados, de conceitos 6 e 7, são reconhecidos como de desempenho equiparados a cursos internacionais de excelência, na mesma área.

A avaliação trienal concedeu a nota máxima 7 a 112 (4,1%) programas de pós-graduação do País. Outros 186 (6,8%) receberam nota 6. A nota 5 foi dada a 561 (20,6%) programas; a nota 4, a 914 (33,6%); e a nota 3, a 870 (32%). Outros 75 programas foram avaliados com conceitos insuficientes (1 ou 2), correspondendo a 2,7% dos cursos avaliados no País, e foram descredenciados.

Em relação à última avaliação trienal (2004-2006), as instituições do estado do Rio de Janeiro apresentaram um pequeno crescimento na quantidade de programas, passando de 334 para 343 programas recomendados, mas houve uma significativa evolução em relação aos conceitos atribuídos.

Na avaliação anterior, os cursos com conceito 3 eram 103, correspondendo a 30,84% dos cursos sediados no Rio de Janeiro. Na atual avaliação, houve o decréscimo de cursos com este conceito, passando para 85 ou 25,22% dos cursos recomendados no estado. Já os cursos com conceito 4, saíram de 107 (32,04%) para 114 (33,83%), e os cursos de conceito 5 passaram de 75 (22,46%) para 78 (23,15%). Os cursos com conceitos 6, saíram de 32 (9,58%) e passaram para 36 (10,68%). Já os cursos com conceito 7, eram 17 (5,09%) e agora são 24 (7,12%).

De acordo com o professor Antonio Claudio Lucas da Nóbrega, pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da Universidade Federal Fluminense (UFF), instituição com 45 programas de pós-graduação recomendados pela Capes, "o resultado da avaliação mostrou que, embora o crescimento do Sistema de Pós-Graduação tenha sido mais intenso no Nordeste, o estado do Rio de Janeiro, junto com São Paulo, continua apresentando o maior número total de programas bem como daqueles com conceito mais elevado". E acrescentou: "o Rio de Janeiro cresceu em número total de programas e, mais importante, em programas de excelência."

Programa de Pós-graduação Fluminenses concentram 20,13% de todos os cursos de excelência do País

Nas instituições sediadas no estado do Rio de Janeiro, estão localizados 60 dos programas de pós-graduação avaliados com conceitos 6 ou 7, o que corresponde a 20,13% de todos os cursos de excelência do País.

A quantidade de instituições com programas de pós-graduação permanece a mesma da última avaliação: 41 instituições, distribuídas em 12 municípios do estado do Rio de Janeiro: Campos dos Goytacazes, Duque de Caxias, Macaé, Nilópolis, Niterói, Nova Friburgo, Petrópolis, Rio de Janeiro, São Gonçalo, Seropédica, Vassouras e Volta Redonda.

Os programas fluminenses que atingiram o conceito 7 na avaliação trienal são: o programa de pós-graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (FVG); o Programa de Pós-graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio); o Programa de Pós-graduação em Ciência Política (ciência política e sociologia) da Universidade Cândido Mendes (Iuperj-Ucam); o Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF); os Programas de Pós-graduação em Ciências Biológicas (Fisiologia), Clínica Médica e Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e o Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

"A Uerj teve um excelente resultado na avaliação trienal da Capes: 13 programas subiram de nível. Merece especial destaque o Programa de Pós-graduação em Educação, que foi promovido a 7, sendo o primeiro programa de nossa instituição com nível máximo de excelência" declarou a professora Mônica Heilbron, sub-reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da Uerj. E prosseguiu: "Considero que este resultado coroa as estratégias desenvolvidas pela Uerj, e as ações das agências de fomento, em particular da FAPERJ, que vem investindo na qualidade e na expansão da pós-graduação, pesquisa e inovação tecnológica do estado do Rio de Janeiro".

Para o professor Almy Junior, reitor da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), "os avanços consistentes na evolução da pós-graduação da Uenf refletem, entre outros fatores, o acerto de políticas implantadas, do apoio de órgãos externos, notadamente da FAPERJ, e a capacidade dos nossos pesquisadores. Podemos e vamos avançar ainda mais nos próximos anos".

A evolução dos conceitos dos programas de pós-graduação fluminenses também pôde ser sentida na comparação com a média nacional de conceitos dos cursos, que, no caso do estado do Rio de Janeiro, é superior à média nacional.

"Os programas de pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tiveram uma grande melhora no desempenho, com 20 cursos que aumentaram de conceito. Também ocupamos a segunda posição nacional no quadro das instituições de ensino e pesquisa (USP em primeiro), tendo um total de 14 programas com conceito máximo" referiu a professora Angela Uller, Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ.

A diretoria da FAPERJ se congratula com todas as instituições sediadas no estado que mantêm programas de pós-graduação stricto sensu: "O estado apresentou um crescimento qualitativo de grande significado neste triênio 2007-2009, no tocante à pós-graduação. O número de nossos cursos de excelência cresceu substancialmente, ao mesmo tempo em que muitos de nossos cursos com conceito regular (conceito 3) passaram a 4 (bom) e 5 (muito bom)", comemora Ruy Marques, diretor-presidente da Fundação. E prosseguiu: "Temos que continuar apoiando fortemente os programas de pós-graduação em nossas instituições. Esse investimento consistente tem que estar sempre presente e, visando aumentar ainda mais o número de cursos de excelência, com conceitos 6 e 7, vamos propor ao Conselho Superior a criação da modalidade de bolsa-sanduíche no exterior para alunos de doutorado, o que ajudará, ainda mais, na qualificação de nossos alunos".

Jerson Lima, diretor científico da FAPERJ, também exalta o resultado obtido: "A avaliação rigorosa que a Capes promove nos programas de pós-graduação stricto sensu tem propiciado o aumento da qualidade de nossa produção, tanto em nível estadual quanto nacional. No tocante ao nosso Estado, a diversificação do fomento à pesquisa que vem sendo praticado pela Fundação, direcionado a todas as áreas do conhecimento, nos quase 90 editais que lançamos desde 2007, sem dúvida colaborou na consolidação desse crescimento".

A avaliação da pós-graduação stricto sensu foi criada em 1976 e, apesar de somente de ter se tornado uma determinação legal a partir da Lei de Diretrizes e bases da Educação (LDB Lei 9.394/1996), é um instrumento de grande importância para o fomento e planejamento em C&T, fornecendo subsídios para a definição de planos e programas governamentais de desenvolvimento e investimentos no Sistema Nacional de Pós-Graduação.

Para o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o crescimento da pós-graduação no País não foi só quantitativo, mas também qualitativo. "Do ponto de vista do desempenho científico, houve melhora considerável. O Brasil vem galgando posições cada vez mais altas nos rankings internacionais", afirma.

Segundo a Capes, entre 2007 e 2010 a pós-graduação brasileira titulou 140 mil profissionais: 100 mil em mestrados acadêmicos, 32 mil em doutorados e 8 mil em mestrados profissionais.

Os programas de pós-graduação aprovados muito recentemente e que, em função disso ainda não tiveram oportunidade de desenvolver atividades significativas não foram avaliadas nesta trienal, mantendo-se os conceitos recebidos quando da aprovação do curso. Neste caso, no estado do Rio de Janeiro, estão inscritos 25 cursos sendo: 9 doutorados, 7 mestrados acadêmicos e 7 mestrados profissionais.

Doutorado

Total Brasil: 1.420
Sudeste: 844
Sul: 268
Nordeste: 193
Centro-Oeste: 77
Norte: 38

Rio de Janeiro: 214

Mestrado Acadêmico

Total Brasil: 2.436
Sudeste: 1.211
Sul: 494
Nordeste: 442
Centro-Oeste: 177
Norte: 112

Rio de Janeiro: 290

Mestrado Profissional

Total Brasil: 243
Sudeste: 135
Sul: 48
Nordeste: 37
Centro-Oeste: 16
Norte: 7

Rio de Janeiro: 59

Para conhecer o relatório completo da avaliação trienal (2007-2009) clique aqui.

(*com informações da Assessoria de Comunicação da Capes)

 

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