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Publicado em: 16/09/2010
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Discurso de Ruy Marques durante posse na Academia Fluminense de Medicina

Exmo. Senhor Presidente da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, Acadêmico Emérito Alcir Vicente Visela Chácar

Exmo. Senhor Presidente da Academia Nacional de Medicina e Acadêmico Emérito da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, Pietro Novelino

Exmo. Sr. Secretário Geral, Acadêmico Carlos Caldas

Exmo. Sr. Orador, Acadêmico Emérito Álvaro Acioli de Oliveira

Demais componentes da Mesa

Senhores Acadêmicos Eméritos, Titulares e Honorários

Senhora Eliana Lemos Cotta Pereira, viúva do saudoso acadêmico Gerson Cotta-Pereira

Senhor Deputado Federal Alexandre Cardoso

Senhor Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Luiz Edmundo Horta Barbosa da Costa Leite

Magníficos Reitores e Pró-Reitores de Universidades Sediadas no Estado

Senhora Presidente do Conselho Superior da FAPERJ, Albanita Viana, e demais Conselheiros presentes

Demais autoridades presentes

Colegas e amigos de diversas instituições e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ

Meus familiares aqui presentes

Senhoras e Senhores

 

            Muito me honra e muito me orgulha a investidura como Membro Titular da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro.

            Inicio reverenciando meu pai, Sebastião Pimentel Marques, na certeza de que ele seria o mais feliz dentre os aqui presentes nesta solenidade, e minha mãe, Leda Garcia Marques, que, com firmeza e sabedoria, guiou-me até este grande momento da minha vida.

Meu pai, que perdi aos 10 anos de idade, e minha mãe, são pessoas simples que souberam nortear a minha vida, mostrando o caminho a ser percorrido e a importância das pessoas amigas que nos cercam. Éramos quatro irmãos, hoje somos três, eu, Duto e Eliane, pois Paulo Roberto nos deixou há 12 anos. Tenho três filhos, Ruy Junior, Roberta e Lucas. Já tenho uma neta, Manuela, filha do Junior e da Paula, e outro neto ou neta que está por chegar, filho da Roberta e do Alexandre. Somos uma família muito unida e continuamos simples e amigos de nossos amigos, sábia virtude herdada de nossos pais.

            Além deles, e ainda no âmbito de minha família, quero fazer menção a dois tios médicos, meus grandes Mestres, Ruy Pimentel Marques, cirurgião, irmão de meu pai, meu padrinho e de quem herdei o nome, e Walter Garcia Borges, pediatra, irmão de minha mãe. A eles devo a orientação profissional e os primeiros ensinamentos práticos. Jamais serão esquecidos!

            Meus primeiros anos de estudo foram cursados em São José do Calçado – ES e em Bom Jesus do Itabapoana – RJ, minha terra natal. Aos 15 anos, prestes a iniciar o então curso científico, e já sabendo que minha carreira se direcionava para a Medicina, vim para Niterói, onde estudei no Instituto Gay-Lussac.

            Cursei a Faculdade de Ciências Médicas e a Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Universitário Pedro Ernesto, ambos na UERJ, e, quase como uma continuação, tornei-me médico daquele importante hospital e, posteriormente, professor do Departamento de Cirurgia Geral

Neste momento, quero prestar a minha homenagem a três grandes professores e amigos do Departamento de Cirurgia Geral da UERJ, de grande relevância na minha formação como cirurgião: Professores Carlos Alberto de Andrade Coelho, Eurys Maia Dallalana e Humberto da Silva Peixoto.

As carreiras de médico e professor só podem ser realmente exercidas por aqueles que têm vocação. As missões exigidas nas duas funções são de tamanha responsabilidade, que não é possível cumpri-las sem abnegação e doação de sua própria vida às causas abraçadas.

Nós, médicos, temos a missão de salvar vidas. Nós, professores, temos a missão de construí-las.

A possibilidade de me tornar professor da faculdade onde estudei sempre foi uma grande aspiração e, até hoje, tem me dado grande satisfação. Acredito, hoje, que outro não poderia ter sido o meu caminho.

Mas ser médico e professor ainda não me bastava. Precisava de respostas que o conhecimento posto não me oferecia. Cursei o doutorado em Técnica Cirúrgica e Cirurgia Experimental, na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais e enveredei-me pela busca do conhecimento novo. Com isso, fiz novos e grandes amigos, em especial o meu orientador de Doutorado, professor Andy Petroianu, que, dentre tantas lições, ensinou-me, por meio do exemplo, o modelo ideal de educador e de pesquisador, tarefa tão desafiadora que procuro seguir.

 Gostaria de citar o eminente pesquisador Carlos Chagas Filho, patrono da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, a FAPERJ, instituição pela qual dediquei os intensos últimos três anos e meio de minha vida.

São dele os conselhos que retiro de escritos intitulados "Carta a um Jovem", dirigidos a um jovem imaginário, de onde se extrai o seguinte trecho: "...não se enveredar pela atividade científica se lhe faltar esse desejo (DE ENGRANDECER NOSSO PAÍS OU A NAÇÃO QUE SEJA A SUA). A ciência, com todas as suas grandezas é, na verdade, uma servidão. Servidão ao ideal que, buscando na aventura científica a verdade e o descortínio de novos caminhos, quer dar ao homem as condições de vida que devem ser imanentes à sua dignidade".

            Muitas outras pessoas queridas assumiram grande importância na trajetória da minha vida. Mesmo sem aqui citá-las nominalmente, elas são sabedoras do lugar cativo e privilegiado que ocupam em meu coração.

            Gostaria, contudo, de fazer menção a três dessas pessoas que muito têm a ver com esta investidura.

Quero agradecer a Margareth Crisóstomo Portela, mãe de meu filho Lucas, pelo incentivo constante para que eu pudesse trilhar uma carreira acadêmica, o que foi decisivo para que eu cursasse o doutorado em Minas Gerais e o pós-doutorado, em Charleston, na Carolina do Sul – Estados Unidos. Foram dois momentos de grande aprendizado, que não sei se eu teria, se não fosse o seu incentivo.

Outra pessoa, embora conhecida de uma longa data, na minha vida recente veio desempenhar papel de grande relevância. Refiro-me ao deputado federal Alexandre Cardoso, ex-Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro, que me formulou convite para presidir a FAPERJ durante a sua gestão e auxiliar na formulação e execução da política de fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação em nosso Estado, a quem muito tenho a agradecer pela grande oportunidade que me propiciou e pela confiança em mim depositada.

À frente da FAPERJ, tenho tido um aprendizado contínuo e de enorme utilidade para os anos que virão. A necessária interação com colegas que atuam em todas as áreas do conhecimento propiciou um alargamento no meu modo de pensar, de agir e de falar. Foi na FAPERJ, tanto quanto na universidade, que entendi o que realmente é a busca pela universalidade, não só do conhecimento, mas também do aperfeiçoamento do que significa “ser humano”.

Nessa interação surgiram grandes nomes, como o da terceira pessoa que gostaria de ressaltar, o Acadêmico Cláudio Tadeu Daniel Ribeiro, que me orientou para este novo caminho: o de me tornar Membro Titular desta Academia.

Agradeço a cada um dos Ilustres Acadêmicos pela oportunidade que terei em conviver com as notórias e brilhantes personalidades que compõem esta casa e digo, com humildade, lealdade e responsabilidade, que tudo farei para honrá-la.

A cadeira que passo a ocupar engrandece mais este dia. Não posso deixar de enobrecer ainda mais o homem que foi Oswaldo Gonçalves Cruz. Cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro, transformou a realidade de seu tempo, lutando pelos desamparados enfermos, apesar de todas as resistências.

Um grande homem não é aquele que acompanha inerte aos movimentos cíclicos da terra em que vivemos, mas aquele que os transforma, modifica-os e os eleva para o bem da humanidade.

Todos conhecem a história, mas do que adianta falar sobre os fatos sem demonstrar o contexto? Como todo mundo, Oswaldo Cruz precisou de uma legião de adeptos às suas idéias para poder implantá-las.

Nascido em 1872, em São Luiz do Paraitinga, cresceu em um Rio de Janeiro diferente daquele que hoje conhecemos. Era uma cidade suja, sem qualquer forma de saneamento, onde proliferavam doenças típicas dos trópicos. Uma sociedade com aproximadamente 800 mil habitantes que padeciam das agruras de moléstias, como a febre amarela e a varíola.

Após concluir seus estudos na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e no Instituto Pasteur, em Paris, em 1899 voltou ao Brasil e organizou o combate à peste bubônica em cidades portuárias, o que lhe conferiu experiência para a árdua tarefa que estaria por vir.

Como a cidade do Rio de Janeiro já não era mais considerada segura, principalmente no verão, estrangeiros recusavam-se a por aqui aportar, tornando o tormento ainda maior, haja vista que eles poderiam trazer conhecimento e recursos que seriam úteis para a solução da epidemia.

A solução, entretanto, não estava longe, mas ao lado. O então jovem cientista Oswaldo Cruz foi chamado pelo Barão Pedro Afonso, Diretor de Saúde Pública, e um dos seus primeiros conselhos foi que seria impossível tratar das moléstias sem o emprego do soro adequado, na medida em que o medicamento era importado e que o custo e a demora no procedimento de importação inviabilizavam o tratamento da numerosa população. Foi, então, criado o Instituto Soroterápico em Manguinhos, atualmente Fundação Oswaldo Cruz.

Tudo isso seria fácil se a população entendesse que estavam ali as respostas às suas preces. A luta de Oswaldo Cruz não foi somente contra o mosquito, mas contra a ignorância humana. Aproveitaram-se disso aqueles que ganham com a discórdia ou nutrem verdadeiro terror pelo novo ou pela modernidade, adeptos da impossibilidade de modificação na estrutura social, pois vivem e se alimentam dela.

Oswaldo Cruz, como é do conhecimento de todos, saiu-se vitorioso nas lutas que abraçou, erradicando a febre amarela no Rio de Janeiro com mãos, às vezes, militares, mas adequadas às situações críticas. Longe de uma forma maquiavélica, onde os fins justificam os meios, mas imperativa para que o interesse público, ao final, fosse preservado.

Esse foi o homem que se transformou em mito, mas não sem antes transformar a realidade em que viveu. Eram tempos diferentes, de armas e oratória, mas essenciais para o que hoje entendemos como nossa realidade.

Em 28 de maio de 1917, em discurso proferido no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Ruy Barbosa disse sobre o então Instituto Oswaldo Cruz: “O instituto, que hoje se lhe honra com o nome, não é só um labora­tório de estudos: é um berço de inteligências originais, criado, no começo, pela iniciativa, depois fecundado pela presença e agora aviventado pela influência sobrevivente do mestre”.

E, mais adiante, prosseguiu Ruy Barbosa: “Não foi somente o debelar a peste, a febre amarela e o impaludismo. Qualquer destas três conquistas sobejaria, para eternizar a memória de um sábio ilustre, de um benfeitor do gênero humano. Mas a ele não lhe bastou. Fundara uma escola. Quis dar-lhe o maior campo de atividade, que, criando a medicina experimental no Brasil, lhe podia assegurar, e empregou-a em estudar as doenças brasileiras, ainda mal conhecidas na sua patogenia, granjeando, à ciência nacional, nesse terreno, uma repu­tação, que chega a emparelhá-la com a dos mais adiantados centros de cultura hodierna”.

Morreu cedo, aos 44 anos de idade, não sem antes ajudar a criar a Academia Brasileira de Ciências e se eleger prefeito de Petrópolis. A sua imagem, no entanto, permanece e é irradiada a todo o jovem que se nutre pela vontade de transformar o mundo em que vive, demonstrando que, de fato, isso é possível. Somos nós aqui na Academia, jovens, pois nutrimos os sonhos de Oswaldo Cruz.

Assim, ser investido como Membro Titular da Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, na Cadeira 53, cujo Patrono é Oswaldo Gonçalves Cruz, assume importância e responsabilidade ainda maior, e tudo farei para merecer esta honra que ora recebo.

Com toda a minha sinceridade, não gostaria de estar sendo investido como Membro Titular desta Academia justamente na cadeira que até há pouco era ocupada por meu professor Gerson Cotta Pereira.

O Acadêmico Gerson Cotta Pereira nasceu em Niterói, aos 18 dias do mês de agosto de 1942. Cursou o Ginasial e o Científico no Liceu Nilo Peçanha, nesta cidade, e lá começou seu interesse pela Ciência, ao preparar peças taxidérmicas para o Museu de História Natural.

Em 1962, ingressou na Faculdade Nacional de Medicina e suas habilidades foram, desde então, amplamente reconhecidas por seus professores, o que lhe propiciou, ao concluir o curso médico, ser imediatamente contratado como assistente do Departamento de Embriologia e Histologia da Faculdade de Medicina da UFRJ. Em 1970, obteve o Doutorado em Medicina e também o título de Professor Livre Docente pelo Instituto de Ciências Biomédicas da mesma Universidade.

Incentivado pelo Professor Carlos Chagas Filho, continuou no pós-doutorado as suas atividades científicas em Oeiras, Portugal, entre 1972 e 1973. Após esse período, permaneceu ligado a essa Instituição, como Investigador Visitante, entre 1975 e 1992, e como Professor Catedrático Visitante do Instituto de Histologia e Embriologia da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, entre 1987 e 1992.

Praticou a ciência em cooperação com várias outras universidades e importantes grupos de pesquisa, como no Departamento de Patologia e Bioquímica da Escola de Medicina da Universidade de Washington, em Seattle –EUA, entre 1978 e 1979; no Departamento de Bioquímica da Faculdade de Medicina de Creteil, da Universidade de Paris, em 1983; e finalmente, em 1988, no Departamento de Microbiologia da Universidade de Maryland – EUA.

Foi Professor Titular de Histologia e Embriologia da UERJ e da UFRJ, Sub-Reitor de Pós-Graduação e Pesquisa na UERJ, e Diretor Adjunto de Ensino de Pós-Graduação na UFRJ.

O Acadêmico Gerson Cotta Pereira foi, assim, ao longo de toda sua vida, professor de grande talento e apaixonado pelo ensino. Com giz e quadro negro, era capaz de apresentar o desenvolvimento embriológico, com tal vivacidade, clareza e naturalidade, que os ouvintes se portavam como que testemunhas oculares desses fenômenos biológicos. Por essa razão, creio que, entre todos os seus muitos títulos, o que melhor o descreva seja o de Professor.

Foi meu professor de Histologia e Embriologia na Faculdade de Ciências Médicas na UERJ, e é assim que o guardo na lembrança.

Mesmo já aposentado, sua inesgotável energia o levou a assumir a chefia da 3. Enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, onde estabeleceu, em 1995, o Serviço de Imunoquímica e Histoquímica, por ele dirigido até o final de 2009.

Quis Deus que eu tornasse a conviver com o professor Gerson Cotta Pereira, nos dois últimos anos de sua vida. Em 2008, ele me convidou para conhecer o seu Serviço na Santa Casa de Misericórdia e, mais do que isso, quis me apresentar a todos, levando-me a participar do almoço semanal, realizado às quintas-feiras, com a presença do Provedor da Santa Casa e de todos os eminentes mestres que lá trabalham e dedicam suas vidas à evolução da Ciência e à formação do profissional de saúde. O professor Gerson apresentou projetos dentro de editais lançados pela FAPERJ e foi meritoriamente contemplado com auxílios que lhe permitiram melhorar a infraestrutura de seu serviço. É de se ressaltar a ética com que tratava as suas pretensões de, simplesmente, querer a melhoria do seu serviço, para o bem de todos que o frequentavam ou dele se utilizavam. Lembro-me, perfeitamente, da alegria do professor Gerson, como se fora um iniciante, quando me retribuiu a visita, na FAPERJ. Tive o grande prazer de conversar por várias vezes com ele, nestes dois últimos anos de sua vida, e muito agradeço por esses momentos.

Em muitos outros importantes cargos e funções, o Professor Cotta Pereira deu sua contribuição, sempre com uma quase que obstinada dedicação ao ensino e à pesquisa, espelhada tanto no grande número de publicações científicas como nos mestres e doutores por ele formados.

Tendo traçado as linhas básicas de sua carreira, ainda que de longe não tenha esgotado seus feitos, tive a pretensão de evidenciar a grandeza científica e universitária do meu professor, Acadêmico Gerson Cotta Pereira.

            Suceder o Acadêmico Gerson Cotta Pereira, nesta Academia de Medicina do Estado do Rio de Janeiro, na cadeira número 53, cujo patrono é Oswaldo Gonçalves Cruz, são motivos altamente relevantes e inusitados para exaltar este dia como um dos mais felizes de minha vida. Foram duas trajetórias de absoluto sucesso, humanístico e profissional, que encontram paralelismo em versos de Fernando Pessoa: “Não se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário. Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas. Se achar que precisa voltar, volte! Se perceber que precisa seguir, siga! Se estiver tudo errado, comece novamente! Se estiver tudo certo, continue! Se sentir saudades, mate-a! Se perder um amor, não se perca! Se o achar, segure-o!”

Caros confrades: quero reafirmar a minha satisfação ao passar a fazer parte desta casa e o privilégio de poder me sentar na cadeira que já foi ocupada por ilustres nomes da medicina do estado do Rio de Janeiro e que tem como patrono o eminente cientista Oswaldo Cruz.

Além de continuar meu trabalho de professor e pesquisador na área médica, em Técnica Operatória e Cirurgia Experimental, gostaria de poder contribuir para promover o diálogo entre as instituições e centros de pesquisa e esta academia, continuando o esforço já empreendido por outros acadêmicos.

            Finalizando, neste momento quero agradecer a todos que me prestigiam com a sua presença nesta solenidade. Meu muito obrigado pelo abraço amigo que vieram me dar e que realça a importância desta investidura.

            Muito obrigado pela presença de todos!

           

 

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