Vinicius Zepeda
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Histórias em quadrinhos são importante instrumento |
O VI Encontro será composto de conferências, mesas-redondas, oficinas, leitura de textos literários pelos próprios autores, além de doze minicursos com cinco horas de duração cada: linguagens desenhadas e narrativas; mitologia greco-romana e literatura infantil; leitura literária e estudos de gênero; a arte de contar histórias; xilogravura como material didático; trabalhando com teatro na escola; literaturas africanas na escola; ilustração: importância e diferentes estilos; projetos de leitura na sala de aula; o imaginário e sua ilustração; a literatura de cordel na sala de aula: ler, encenar e brincar; experiências leitoras intersemióticas no ensino fundamental e médio. E se encerrará com o II Encontro Popular de Contadores de História, atividade com a possível participação de crianças e jovens. “Serão seis horas de contação contínua de histórias com renomados contadores”, explica Rosa.
Voltado para professores de ensino fundamental e médio; alunos de graduação e pós-graduação de Letras, Educação, Música, História, Belas Artes e áreas afins; além de pessoas interessadas em literatura infantil e juvenil, o VI Encontro debaterá principalmente a qualidade da literatura infanto-juvenil e as diferentes formas de divulgá-la. Sobre este ponto, Rosa destaca dois fenômenos fundamentais para o crescimento da literatura infanto-juvenil, que tem a maior parte de seus leitores entre pré-adolescentes e adolescentes leitores de sagas de fantasia como Crepúsculo, Harry Potter, Senhor dos Anéis, entre outros. “Vale chamar atenção para o ponto comum neste segmento de livros, que tem sido um sucesso estrondoso: todos trazem histórias de fantasia baseadas em mitologia antiga com uma roupagem atualizada para os dias de hoje”, afirma Rosa.
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Harry Potter: literatura com temática fantasiosa inspirada em mitologia |
Outro formato literário destacado por Rosa é o das HQs e livros que falam a linguagem do jovem e abordam o cotidiano de anseios e dificuldades tão comuns aos adolescentes. Entre eles, estão autores como Ana Cecília Leal, além da colunista da Folhinha que escreve o blog Diário da Odalisca e escritora Índigo, que falará na mesa-redonda “Blog e literatura”, no primeiro dia do evento. “No último dia do encontro, acontecerá a mesa-redonda coordenada pela professora Flora de Paoli, da UFRJ, que falará sobre o escritor italiano Gianni Rodari, que tem tido um grande sucesso no segmento infantil”, completa.
Rosa fala ainda sobre um novo segmento que tem crescido muito atualmente: a adaptação de obras clássicas literárias para a linguagem de quadrinhos, graphic novels e mangás japoneses. “Neste sentido, cabe destacar o lançamento, ano passado, das HQs jovens, que teve início com a Turma da Mônica Jovem (o primeiro HQ em formato mangá brasileiro e sucesso editorial da editora Globo), Luluzinha Teen e Moranguinho Jovem”, destaca Rosa. “Este é um fenômeno que eu não conhecia e é bem interessante. Assim como as crianças cresceram e viraram adolescentes, os personagens também acompanharam”, complementa. Outro ponto alto do evento, também no último dia, será a conferência de Sônia Zanqueta, da comissão executiva da Câmara Riograndense do livro, que falará sobre projetos de leitura ligados à Feira do Livro de Porto Alegre.
É. Pode ser propaganda, mas é a mais pura verdade: “Quem lê, viaja.” Democraticamente, independente de ser pobre ou rico, e sem limites para sonhar, que não custa nada (ou quase nada). (...)
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