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Publicado em: 15/03/2010
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Exposição sobre anfíbios pretende estimular a preservação ambiental

Danielle Kiffer

 Diogo Provete

     

      Um dos menores exemplares da Mata Atlântica: o pingo 
        de ouro mede apenas 20 milímetros de comprimento

Também conhecido popularmente como pingo de ouro, o anuro da espécie Brachycephalus epphipium chega ao máximo de 20 milímetros de comprimento na idade adulta. Apesar do tamanho diminuto e de seu belo tom de amarelo brilhante, ele pode ser letal. Apenas um miligrama das secreções de glândulas da sua pele é suficiente para matar um ser humano. Esse e diversos outros anfíbios da Mata Atlântica são apresentados ao público na exposição fotográfica “Tom e Contra-Tom”, inaugurada nessa quarta-feira, 10 de março, no Parque Nacional da Serra dos “rgãos (Parnaso-ICMBio), sede de Guapimirim, que pode ser visitada entre 8h e 17h. Na mostra, o visitante também constata a intervenção desordenada do homem na natureza, que ocasiona a degradação do meio ambiente. Idealizada pela pesquisadora Lycia de Brito Gitirana, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a exposição faz parte do projeto “Educar para Preservar: um Exercício da Cidadania”, vinculado ao laboratório de Histologia Animal e Comparada, do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. A exposição recebeu apoio financeiro da FAPERJ, por meio do Programa de Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia no Estado do Rio de Janeiro.

Entretanto, não é só de pequenos animais que é composto o universo dos anfíbios. Para mostrar a ampla biodiversidade dessa fauna, também estará exposta a espécie Rhinella icterica, o nosso tão conhecido sapo-cururu ou sapo comum, que pode alcançar o tamanho de 20 centímetros. "O principal objetivo da exposição é despertar, no cidadão, a consciência sobre a importância da preservação da natureza. Esse fato remete ao próprio nome da exposição", diz Lycia. De acordo com a professora, até o título da exposição procura mostrar exatamente isso. " 'Tom' representa a biodiversidade existente e 'Contra-Tom', a ação humana que degrada o meio ambiente. Da menor à maior espécie, todos os anfíbios têm grande relevância para o ambiente. Precisamos nos conscientizar a respeito da importância da preservação da natureza, pois tudo tem consequências. Catástrofes naturais, como queda de encostas, são alguns dos resultados das modificações ambientais provocadas pelo homem”, exemplifica.

Do total de 34 fotos expostas, tiradas por Lycia e pelos biólogos da UFRJ Thiago Silva Soares e Rodrigo Salles, 13 serão trocadas periodicamente para que sempre haja uma novidade para quem for visitar a exposição. Às imagens de anfíbios da região gerenciada pelo Parque Nacional da Serra dos “rgãos se somam as fotos que retratam os prejuízos da ação humana ao meio ambiente. “Acredito que, ao se deparar com uma biodiversidade tão grande, o visitante da exposição sinta despertar um estímulo à preservação. Os anfíbios retratados são bastante diversos em cores e tamanhos e acredito que toda esta beleza e pluralidade, em contraste com as imagens da destruição, sensibilizarão os visitantes. A Mata Atlântica tem uma ampla variedade de espécies e precisamos preservá-las para o bem das futuras gerações”, ressalta.

A exposição será apresentada no Centro de Visitantes Museu Von Martius, prédio histórico que foi totalmente restaurado e que abriga uma exposição permanente sobre o Parque Nacional da Serra dos “rgãos e sobre o botânico alemão Karl Friedrich Phillipp Von Martius, que chegou ao Brasil em 1817 e estudou a região. Seu trabalho rendeu a obra Flora brasiliensis, que levou 66 anos para ser concluída e é ainda hoje o mais completo e abrangente levantamento da flora nacional, com 22.767 espécies catalogadas.

Exposição “Tom e Contra-Tom”
Parque Nacional da Serra dos “rgãos
Sede Guapimirim, na Rodovia BR 116 (Rio-Teresópolis), Km 98
Horário: 8 às 17 horas

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