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Publicado em: 04/06/2009
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Instituições do ensino superior se reúnem em encontro na Uenf *


Fotos: Divulgação/Uenf 

          
    José Luís Vianna da Cruz, da UFF, destacou
   a convergência entre as instituições públicas


A convergência entre as instituições públicas de ensino superior presentes no Norte Fluminense foi a tônica da abertura do Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica, realizado na tarde e noite desta segunda, 1 de junho, no Centro de Convenções da Uenf. O congresso reuniu o 14 Encontro de Iniciação Científica da Uenf, o 6 Circuito de Iniciação Científica do Instituto Federal Fluminense (IFF, antigo Cefet Campos) e a 2 Jornada de Iniciação Científica da UFF, simultaneamente à 9 Mostra de Pós-Graduação da universidade. O evento contou com a participação de representantes de algumas das principais agências de fomento à ciência do país e dos reitores das universidades públicas do estado. A FAPERJ também marcou presença, com um estande montado para o atendimento ao público. De terça a quinta, funcionários da Fundação estavam a postos para distribuir material institucional e tirar dúvidas com relação à prestação de contas.

Para o reitor da Uenf, Almy Junior, a articulação das três instituições propicia "um dos momentos mais ricos da história da Uenf". Ele fez questão de ressaltar as contribuições históricas da UFF – presente em Campos (RJ) há 47 anos, sendo pioneira na implantação de um núcleo distante de sua sede – e do IFF, cuja história está chegando ao centenário neste ano de 2009.

O diretor do Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional da UFF, José Luís Vianna da Cruz, registrou não apenas a convergência entre as instituições públicas, mas também o papel da pesquisa na formação profissional e o desafio da contribuição das universidades para o desenvolvimento regional. José Luís citou particularmente o paradoxo da vinda de grandes investimentos para a região e a perspectiva do "desastre social, urbano e ambiental", que é preciso prevenir ou minorar.

Na palestra de abertura da 9 Mostra de Pós-Graduação da Uenf, o pesquisador Wilson Savino, da Fiocruz, falou sobre a importância de uma política continuada de cooperação internacional na formação de jovens imunologistas do terceiro mundo. Temperando o relato com histórias pessoais, carregadas de afetividade e humanidade, Savino mostrou como a política governamental de aproximação com a América Latina e a África permitiu, do lado da oferta de financiamento, a realização de muitos projetos com países dessas duas regiões. "Mas é preciso ter professores e alunos capazes e dedicados, porque dinheiro só não basta", frisou. Em seguida, houve a apresentação da Orquestra Sinfônica do Centro Cultural Musical de Campos. 

      
    Wilson Savino, da Fiocruz, lembrou a importância
      da cooperação internacional entre imunologistas 
No estande da FAPERJ, a movimentação foi contínua. Um dos primeiros a visitá-lo foi o reitor da universidade, Almy Junior. A procura do público também foi grande, já que muita gente aproveitou a presença de funcionários da Fundação para tirar dúvidas sobre prestação de contas, bolsas e auxílios. "Como estamos numa universidade, há muitos professores ou estudantes que já são nossos bolsistas e querem saber mais sobre as modalidades de fomento da FAPERJ. Alguns até trouxeram a documentação para ser avaliada pelo funcionário da FAPERJ, antes de ser entregue. Isso está sendo muito positivo, porque também contribui para diminuir a inadimplência", contou Luzimar Valentim, produtora de eventos da Fundação.


Iniciação Científica e Pós-Graduação trazem a Campos personalidades do mundo acadêmico


A semana na Uenf começou com o 14 Encontro de Iniciação Científica e a 9 Mostra de Pós-Graduação, na segunda, dia 1 de junho, no Centro de Convenções. Na mostra, a temática da "Política institucional acadêmica" reuniu representantes das principais agências de fomento à pesquisa do país. A programação conjunta da Iniciação Científica está congregada no Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica. Além das apresentações de trabalhos e de 12 minicursos, o público teve acesso a uma discussão de alto nível sobre as relações entre os campos da ciência e da religião no mundo contemporâneo, com os professores Luis Carlos Petry (PUC-SP); Clara Mafra (Uerj);  Carlos Ziller Camenietzki (UFRJ); Flávia Natércia S. Medeiros (Unicamp); e Steven Engler (Mount Royal College e Concordia University, do Canadá), que discutiram temas como confrontos e convergências entre ciência e religião, incluindo abordagens relativas ao Islamismo e ao Hinduísmo, além do florescimento de teorias como o Criacionismo e o Design Inteligente. Houve impressão dos anais em braile, e os principais eventos terão esquema de comunicação para deficientes auditivos.

Na terça, 2 de junho, a programação no Centro de Convenções começou com a palestra "A religião (e a irreligião) dos cientistas", com o professor Luís Carlos Petry, da PUC-SP, seguida pela mesa temática "Relações interinstitucionais", com Maria Carmen Machado Arroio, da Coordenação de Cooperação Multilareral do CNPq; Arno Vogel, assessor de Relações Internacionais da Capes; e a assessora da Diretoria Científica da FAPERJ, Vânia Paschoalin. Representando a Fundação, a professora Vânia apresentou as ações que vêm sendo implementadas pela instituição junto a diversos parceiros. "Estamos estabelecendo diversos convênios de grande monta financeira e também de extrema importância para o desenvolvimento científico do estado, como os que foram assinados entre várias agências financiadoras, como o CNPq e a Finep, e ainda com as Fundações de Apoio à Pesquisa (FAPs) de outros estados, como o criado para a formação de Rede de Malária", disse.

Ela enumerou diversos exemplos, como o recente convênio assinado entre Capes e FAPERJ, da ordem de 94 milhões, que vai fortalecer o programa de pós-doutorado no estado do Rio de Janeiro; o firmado com o CNPq para o programa Pronex, que prevê recursos de R$ 40 milhões para o edital de apoio a grupos de excelência; e o acordo entre Finep e FAPERJ, que prevê repasses de R$ 18 milhões através do Programa Pappe Rio Inovação. "E muitos outros estão em negociação, como a Rede de Dengue, a Rede de Tuberculose, Ações sobre Mudanças Climáticas e Energia Nuclear", falou. Ela ainda deu uma entrevista à rede televisiva da Uenf sobre o tema da mesa, e especificou as ações de cooperação interinstitucionais que a FAPERJ vem desenvolvendo.

O evento prosseguiu na quinta, com a mesa-redonda "Ações em Pós-Graduação e Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro", com a participação dos pró-reitores de pós-graduação das universidades públicas do estado do Rio de Janeiro e da PUC-RJ. A vice-presidente do CNPq, Wrana Panizzi, proferiu a palestra "A Iniciação Científica na Formação em Pós-Graduação". No encerramento, que acontece nesta sexta, será prestada homenagem aos 70 anos do professor Jorge Almeida Guimarães, presidente da Capes.

 

* Com informações da Assessoria de Comunicação da Uenf

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