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Publicado em: 12/03/2009
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Macaé terá novo campus da UFRJ


Rosilene Ricardo
 

 Divulgação/UFRJ

      
  Espaço onde estão sendo feitas as obras do novo campus da UFRJ

A região Norte Fluminense deve ganhar até meados do segundo semestre um novo centro de pesquisa. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) está construindo um novo campus em Macaé, cujas instalações contarão com um prédio equipado com salas de aula, laboratórios de ensino e um laboratório de pesquisa, este com 100 m. O projeto, financiado com a ajuda do edital Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional da FAPERJ e pela Fundação Educacional de Macaé (Funemac), tem como objetivo estimular na cidade a formação de profissionais especializados em biotecnologia. “A maior contribuição desse projeto é ajudar na estruturação de laboratórios de pesquisa no interior do estado, com enfoque em biotecnologia e inovações tecnológicas. O projeto vai levar educação aos jovens do interior, possibilitando a democratização da ciência, a descoberta de jovens talentos para a pesquisa e uma formação profissional qualificada”, diz o coordenador do projeto, o farmacêutico Jorge Moraes.
 
A UFRJ já se encontra em Macaé há cerca de 20 anos, desde a criação do Núcleo de Pesquisa em Ecologia e Desenvolvimento Sócio-Ambiental de Macaé  (Nupem/UFRJ), em iniciativa pioneira do professor Francisco de Assis Esteves, atual diretor da instituição. O Nupem ocupa posição central na pesquisa científica na região, onde realiza trabalhos como o desenvolvimento de tecnologias para avaliação de impactos e recuperação ambiental em áreas de atividade petrolífera na bacia de Campos (RJ). De acordo com Moraes, o núcleo abriga aproximadamente 20 linhas de pesquisa, nas áreas de ecologia, química, genética e bioquímica.

Dividido em dois prédios com salas de aula, laboratórios didáticos e de pesquisa, o Nupem, cujas instalações merecem elogios frequentes de pesquisadores, não comportam mais o crescimento do seu corpo docente. Assim, com as novas instalações da UFRJ em Macaé, a cidade poderá absorver a contratação de 50 professores prevista no projeto. “A expansão do quadro docente, com profissionais que serão contratados por meio de concurso público para exercer atividades de ensino, pesquisa e extensão em tempo integral, com dedicação exclusiva, exige a construção de novos laboratórios”, explica.
 
Outra vertente das atividades da UFRJ em Macaé é o Centro Universitário administrado pela prefeitura do município através da Funemac. A instituição possui um complexo de salas de aulas, com três andares, inaugurado em 2007, e abriga a parte teórica de diversos cursos ministrados por outras universidades, como a Universidade Federal Fluminense (UFF) e a Faculdade Miguel Ângelo da Silva Santos (Femass), que é uma  universidade municipal, além da própria UFRJ.
 
Moraes destaca que o Laboratório de Pesquisa Científica e Tecnológica da UFRJ, que funcionará no novo campus, vai possibilitar a abertura de turmas dos cursos de medicina, enfermagem e nutrição. “A previsão é que esses cursos sejam oferecidos já no segundo semestre de 2009 para os alunos que prestaram vestibular esse ano”, diz. O laboratório vai aplicar o conceito de “multiusuários de equipamentos”, em que todos os professores e alunos poderão compartilhar esse bem público. “Estimamos que cerca de 30 profissionais, docentes e pesquisadores, serão beneficiados diretamente com esta iniciativa”, diz o professor, acrescentando que a administração do laboratório de pesquisa ficará sob a responsabilidade dos docentes.
 
O pesquisador acredita que a iniciativa terá reflexos imediatos na melhoria da formação de estudantes dos arredores de Macaé, já que muitos alunos na cidade vêm de municípios próximos, como Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Quissamã, Carapebus e Campos dos Goytacazes. “Entendemos que a consequência desse apoio pela FAPERJ será o aquecimento da economia local, minimizando os problemas gerados pela intensa migração que ocorre nesses municípios. Em Macaé, todos os dias chegam pessoas em busca de oportunidade de emprego nas atividades relacionadas à extração de petróleo na Bacia de Campos, criando uma demanda de estrutura social. A UFRJ terá um papel central na organização desse processo. Seu corpo docente levará para a população conceitos sobre cidadania, educação ambiental e saúde”, conclui.

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