Observatório das Metrópoles é o novo INCT fluminense

O Rio de Janeiro foi contemplado com mais um Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia. Trata-se do INCT de Observatório das Metrópoles, coordenado pelo pesquisador Luiz Cesar de Queiroz Ribeiro, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com isso, o estado fluminense passa a ter 20 institutos. A inclusão foi resultado da última reunião do Comitê de Coordenação do Programa, que aprovou novos institutos em todo o país. Além do Rio de Janeiro, que recebeu mais quatro INCTs, São Paulo recebeu mais nove, e Amazonas, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal, que receberam um instituto, cada. Com a decisão, anunciada nesta quarta-feira, 4 de fevereiro, pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT), o país passa a contar com 123 INCTs, que contarão com recursos globais superiores a R$ 600 milhões.

A partir de agora, o programa passa a contemplar 39 INCTs na área de Saúde; 14 em Engenharias, Física e Matemática; 11 em Biotecnologia e Nanotecnologia; 10 em Ciências Sociais; nove em Agronegócio; sete em Tecnologias da Informação e Comunicação; sete com temática dirigida à Amazônia; sete em Biodiversidade e Meio Ambiente; e outras sete em Energia; três em Antártica e Mar; dois na área Nuclear; e as demais áreas totalizam sete INCTs.

Para financiar os institutos recém-aprovados, novos recursos foram aportados pelas Fundações de Apoio à Pesquisa (FAPs) participantes, além de verbas dos ministério da Saúde e da Educação, do BNDES e a contrapartida do CNPq. "Estes novos recursos permitiram que aprovássemos novos INCTs, cujo mérito científico foi reconhecido, mas ainda não haviam sido apoiados por restrições orçamentárias, explicou o presidente do CNPq, Marco Antonio Zago.

A nova seleção foi resultado da análise dos 56 pedidos de recursos de propostas não aprovadas anteriormente recebidos pelo CNPq. Esses pedidos passaram por uma avaliação interna e pelas fundações estaduais de apoio à pesquisa, e a partir dessa análise foi elaborada uma proposta ao Comitê de Coordenação, considerando os argumentos apresentados pelos coordenadores, dentro dos termos do edital, e a disponibilidade de verbas para financiar os projetos.

O programa dos INCTs também passará a contar com a contribuição da Petrobras, que apoiará projetos selecionados na área de energia com R$ 21 milhões. Passam ainda a participar as fundações de Amparo à Pesquisa do Piauí (Fapepi) e do Rio Grande do Norte (Fapern).