Vinicius Zepeda |
Jorge Guimarães (esq.) e Ruy Marques dão última |
O total de recursos previsto no acordo será dividido igualmente entre Capes e FAPERJ. A Capes se responsabilizará pelo aporte de R$ 29,7 milhões, com os quais serão financiadas 250 bolsas de pós-doutorado recém-doutor, e de mais R$ 5,06 milhões para a aquisição de equipamentos que façam parte de projetos selecionados conjuntamente com a FAPERJ. A Fundação participará com R$ 23,76 milhões para custear 200 bolsas de pós-doutorado recém-doutor e mais R$ 9 milhões para o financiamento das taxas de bancada associadas às 250 bolsas outorgadas pela Capes. Caberá, ainda, à FAPERJ, outros R$ 2 milhões para aquisição de equipamentos.
O acordo deverá vigorar por 48 meses, a partir da data de sua publicação. A seleção de bolsistas será feita por meio de edital específico, elaborado conjuntamente pela FAPERJ e pela Capes. As propostas para aquisição de equipamentos também serão selecionadas por edital conjunto, a que somente poderão concorrer orientadores de bolsistas de pós-doutorado selecionados dentro do termo de cooperação e incluídos em programas de pós-graduação stricto sensu, avaliados pela Capes com conceitos 5, 6 e 7, em associação com programas com conceitos 3 e 4, ambos sediados no estado.
Prevê-se vigência de dois anos para as bolsas, com possibilidade de renovação por um período de mais 12 meses. As qualidades dos projetos a serem desenvolvidos e a adequação dos candidatos a bolsistas a esses projetos nortearão a seleção das propostas a serem contempladas. Também serão apreciadas associações entre Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e empresas sediadas no Estado no desenvolvimento dos projetos.
Jorge Guimarães destacou: “Vimos tendo uma demanda crescente e altamente qualificada por bolsas de pós-doutorado e, a partir dessa parceria com a FAPERJ, poderemos aumentar o índice de concessão para essa modalidade de bolsa no âmbito do estado do Rio de Janeiro”. E prosseguiu: “Esta importante parceria que vem sendo negociada vem ao encontro do interesse da Capes, no sentido de fortalecer o Programa Nacional de Pós-doutorado e de possibilitar a interação altamente desejável entre programas de pós-graduação de excelência com outros programas ainda em crescimento, inclusive para uso compartilhado de equipamentos”.
Marques comemora a negociação do acordo, enfatizando a necessidade das parcerias com as entidades federais e a relevância do programa de pós-doutoramento: “Este programa, além de fortalecer o sistema de pós-graduação no estado do Rio de Janeiro, propiciará a fixação de jovens talentos do Rio e de outros estados do País ou do exterior, em nossas instituições de ensino e pesquisa de excelência”. Ele também ressaltou a conveniência do pagamento, pela FAPERJ, da taxa de bancada para as bolsas outorgadas pela Capes: “Trata-se de uma forma de permitir que o pós-doutorando possa estabelecer, por si, as condições mínimas de infraestrutura para se engajar no desenvolvimento do projeto para o qual foi selecionado”.
Além de negociarem este acordo, os dirigentes também discutiram a possibilidade de novas parcerias, em futuro próximo, notadamente para incentivar a melhoria do ensino público fundamental e médio, e em ações de cunho internacional, para intercâmbio de alunos e pesquisadores.
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