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Publicado em: 22/01/2009
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FAPERJ e Capes detalham acordo de cooperação técnica e acadêmica

 Vinicius Zepeda

    

    Jorge Guimarães (esq.) e Ruy Marques dão última
       forma no texto do programa de cooperação

Um encontro na sede da Fundação reuniu na tarde desta quinta-feira, 22 de janeiro, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, e o diretor presidente da Fundação, Ruy Garcia Marques. Além de Marques, também participaram da reunião, pela FAPERJ, o diretor de tecnologia, Rex Nazaré Alves, o chefe de gabinete, Roberto Dória, e os assessores da presidência, Egberto Moura e José Firmino Nogueira Neto. Na ocasião, os dirigentes das duas instituições discutiram os detalhes de um programa de cooperação técnica e acadêmica que deverá ser assinado em breve. O acordo, que prevê um total de recursos de cerca de R$ 70 milhões, visa promover o desenvolvimento das instituições de pesquisa e ensino superior fluminenses, particularmente dos programas de pós-graduação do estado, por meio da concessão de bolsas de pós-doutorado e de bancada, e de apoio para a aquisição de equipamentos. Com isso, procura-se fortalecer e ampliar o Programa Nacional de Pós-Doutoramento no estado.

O total de recursos previsto no acordo será dividido igualmente entre Capes e FAPERJ. A Capes se responsabilizará pelo aporte de R$ 29,7 milhões, com os quais serão financiadas 250 bolsas de pós-doutorado recém-doutor, e de mais R$ 5,06 milhões para a aquisição de equipamentos que façam parte de projetos selecionados conjuntamente com a FAPERJ. A Fundação participará com R$ 23,76 milhões para custear 200 bolsas de pós-doutorado recém-doutor e mais R$ 9 milhões para o financiamento das taxas de bancada associadas às 250 bolsas outorgadas pela Capes. Caberá, ainda, à FAPERJ, outros R$ 2 milhões para aquisição de equipamentos.

O acordo deverá vigorar por 48 meses, a partir da data de sua publicação. A seleção de bolsistas será feita por meio de edital específico, elaborado conjuntamente pela FAPERJ e pela Capes. As propostas para aquisição de equipamentos também serão selecionadas por edital conjunto, a que somente poderão concorrer orientadores de bolsistas de pós-doutorado selecionados dentro do termo de cooperação e incluídos em programas de pós-graduação stricto sensu, avaliados pela Capes com conceitos 5, 6 e 7, em associação com programas com conceitos 3 e 4, ambos sediados no estado.

Prevê-se vigência de dois anos para as bolsas, com possibilidade de renovação por um período de mais 12 meses. As qualidades dos projetos a serem desenvolvidos e a adequação dos candidatos a bolsistas a esses projetos nortearão a seleção das propostas a serem contempladas. Também serão apreciadas associações entre Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) e empresas sediadas no Estado no desenvolvimento dos projetos.

Jorge Guimarães destacou: “Vimos tendo uma demanda crescente e altamente qualificada por bolsas de pós-doutorado e, a partir dessa parceria com a FAPERJ, poderemos aumentar o índice de concessão para essa modalidade de bolsa no âmbito do estado do Rio de Janeiro”. E prosseguiu: “Esta importante parceria que vem sendo negociada vem ao encontro do interesse da Capes, no sentido de fortalecer o Programa Nacional de Pós-doutorado e de possibilitar a interação altamente desejável entre programas de pós-graduação de excelência com outros programas ainda em crescimento, inclusive para uso compartilhado de equipamentos”.

Marques comemora a negociação do acordo, enfatizando a necessidade das parcerias com as entidades federais e a relevância do programa de pós-doutoramento: “Este programa, além de fortalecer o sistema de pós-graduação no estado do Rio de Janeiro, propiciará a fixação de jovens talentos do Rio e de outros estados do País ou do exterior, em nossas instituições de ensino e pesquisa de excelência”. Ele também ressaltou a conveniência do pagamento, pela FAPERJ, da taxa de bancada para as bolsas outorgadas pela Capes: “Trata-se de uma forma de permitir que o pós-doutorando possa estabelecer, por si, as condições mínimas de infraestrutura para se engajar no desenvolvimento do projeto para o qual foi selecionado”.

Além de negociarem este acordo, os dirigentes também discutiram a possibilidade de novas parcerias, em futuro próximo, notadamente para incentivar a melhoria do ensino público fundamental e médio, e em ações de cunho internacional, para intercâmbio de alunos e pesquisadores.

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