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Publicado em: 11/09/2008
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IV Jornada Fluminense de Paleontologia desperta interesse de estudantes

Rosilene Ricardo

 Vinicius Zepeda

     
   Lagoa calcária do Parque Paleontológico de Itaboraí: local
   onde pesquisadores fluminenses vêm descobrindo fósseis
Com quase 200 inscrições de alunos de cursos de Geologia, Biologia e Turismo de universidades públicas do Rio de Janeiro, terá início no dia 16 de setembro a IV Jornada Fluminense de Paleontologia. Sediado na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), o evento se estenderá até o dia 20 deste mês. Segundo a coordenadora geral do evento, a professora e bióloga Maria Célia Elias Senra, será a primeira vez que estudantes de Turismo, Patrimônio e de Ciências Biológicas da UniRio visitarão o Parque Paleontológico de Itaboraí, local onde pesquisadores vêm encontrando fósseis que datam de 70 a 65 milhões de anos. A procura mostra o crescente interesse dos estudantes pelo tema.

"Essa visita deve se traduzir em projetos futuros que contribuirão para ampliar o conhecimento científico da área e o desenvolvimento de programas de cunho geoturístico, que valorizem o patrimônio natural e promovam a inclusão social das populações locais", anima-se Maria Célia. Para a coordenadora do Instituto Virtual de Paleontologia da FAPERJ (IVP), Maria Antonieta da Conceição Rodrigues, a jornada vem enriquecer a divulgação da paleontologia no Rio de Janeiro. "Com exceção da região onde está o Parque Paleontológico de Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro, não temos, em nosso estado, uma área propícia para o descobrimento de fósseis. Temos, porém, um grande acervo de material em instituições de ensino e pesquisa de destaque em todo o país, como o Museu Nacional/UFRJ, por exemplo", explica Antonieta. "Precisamos divulgar este material junto à população para que seu conhecimento não fique restrito somente aos pesquisadores destas instituições. E a jornada é uma ótima oportunidade para isso", entusiasma-se.

Na programação, palestras, apresentação de trabalhos, minicursos e oficinas, entre as quais "O significado da vinda da família real para a paleontologia no Brasil", ministrada pelo historiador Antonio Carlos Sequeira Fernandes. "Um destaque desta quarta edição da jornada é o painel integrado "O papel social do jornalismo científico na divulgação da pesquisa", com a participação de representantes de publicações científicas, como a revista Ciência Hoje e o Jornal da Ciência, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Haverá também duas excursões ao Parque de Itaboraí e ao complexo lagunar de Araruama, visando mostrar seus aspectos geoturísticos", informa Maria Célia.

A programação inclui ainda a oficina Viagem ao Túnel do Tempo Geológico, especialmente adaptada para alunos deficientes visuais do Instituto Benjamin Constant, e por último a exposição Panorama da Paleontologia no Rio de Janeiro, que acontecerá na UniRio. "O evento dá continuidade à divulgação da paleontologia entre os universitários. Especialmente nas áreas de Geologia, Biologia, Geografia e Oceanografia, além de outras, como Museologia, História e Turismo", acrescenta.

Segundo a coordenadora Maria Célia, foi a vinda da família real ao Brasil que levou à criação, em 6 de junho de 1808, do Museu Real, hoje Museu Nacional. Seu acervo abriga a mais completa coleção de fósseis do país. "A IV Jornada Fluminense de Paleontologia comemora os 200 anos da chegada da família real, os 50 anos da Sociedade Brasileira de Paleontologia e o Ano Internacional das Ciências da Terra, instituído pela Unesco, o que faz com que esta edição seja especial."

"Todas essas ações são significativas para a comunidade paleontológica, em especial a fluminense, que mais uma vez se reúne para a reflexão e discussão sobre os caminhos percorridos e os horizontes da paleontologia no Rio de Janeiro e no Brasil", finaliza Maria Célia.

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