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Publicado em: 28/08/2008
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Ensino de Matemática é tema de evento na UniRio

Vinicius Zepeda

Reprodução

       
   Segundo Mônica Mandarino, sem o domínio da matemática
   não há como desenvolver a ciência e a tecnologia no Brasil



A falta das habilidades matemáticas da maior parte da população torna o nosso país dependente em seu desenvolvimento científico. Sem a consolidação da linguagem e dos principais conceitos da lógica matemática não há como fazer ciência nem tecnologia no Brasil”, alerta a pesquisadora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Mônica Cerbella Freire Mandarino. Formada em Matemática e atual diretora da Regional Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Educação Matemática, Mônica coordena o 6 Seminário de Pesquisa em Educação Matemática do Estado do Rio de Janeiro (6 Spem-RJ), que ocorre nos dias 19 e 20 de setembro no prédio do Centro de Ciências Humanas (CCH) da UniRio (Avenida Pasteur, 458, Urca, Praia Vermelha). O evento é apoiado pela FAPERJ. “Nosso objetivo é articular os principais núcleos acadêmicos fluminenses com os mais modernos projetos na área de Educação Matemática feitos no Estado”, acrescenta.

 

Entre os principais temas que serão debatidos no 6 Spem-RJ estão a matemática nos anos iniciais do ensino fundamental, no ensino médio, no ensino superior, formação de professores, uso de novas tecnologias e de educação a distância para o ensino, entre outros. Em relação a estes assuntos, Mônica chama atenção para a questão ‘eu odeio/eu sou ruim em Matemática’. “Enfrentar esta situação é muito complicado, uma vez que ela está enraizada culturalmente em nossa sociedade. Os professores dos anos iniciais em geral são pedagogos que não gostam de Matemática. O desprazer com que lidam com esta ciência já contagia as crianças desde pequenas”, explica. “Da mesma forma, familiares que também odeiam Matemática costumam ser mais compreensivos quando crianças e jovens fracassam no entendimento desta ciência. Precisamos fazer um grande esforço para mudar esta cultura, que impede o desenvolvimento da educação em nosso país”, adverte a pesquisadora.

 

Atualmente, Mônica Mandarino faz parte do conselho permanente do Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento em Ensino de Matemática e Ciências (Limc), que congrega pesquisadores de quatro universidades do país (UFRJ, UniRio, PUC-Rio e UFSCar). Ligado ao Ministério da Educação (MEC), o Limc desenvolve cursos e materiais didáticos voltados à melhoria da formação de professores nas áreas de Matemática e Ciências. “Alguns dos cursos que oferecemos são semipresenciais e utilizam plataformas de ensino a distância. Já em relação aos produtos, cabe destacarmos o software Tabulae – voltado para o ensino de geometria – e o Matchat, que permite discutir Matemática por meio da internet e tem como grande diferencial algo que outros sistemas não permitem: escrever e transmitir equações, fórmulas e gráficos, via internet e interagir sobre eles”, explica.

 

Evento em Búzios reunirá neurocientistas de várias partes do mundo

  Divulgação/Nucleas
     

 Processos sociais, políticos e culturais dos povos da
 América Latina serão debatidos em congresso 

Diversos outros eventos apoiados pela FAPERJ ocorrem durante o mês de setembro. No dia 1, a praieira cidade fluminense de Búzios receberá pesquisadores de questões relacionadas à estrutura química de certas moléculas e suas atividades no Sistema Nervoso Central (SNC, que é composto por cérebro e medula óssea) para o 2 Colóquio Luso-Brasileiro de Neuroquímica. Na mesma cidade e no mesmo dia – primeiro de setembro – ocorre o 1 Simpósio Satélite da Rede Glial Iberoamericana, que reunirá cientistas de toda a América Latina que desenvolvem estudos sobre células gliais – que são aquelas que sustentam as células nobres do SNC. Já entre os dias 1 e 4 de setembro, também em Búzios, será realizado o 1 NeuroLatam 2008, congresso internacional que reunirá neurocientistas do Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, México, Cuba, Espanha, Portugal, Colômbia e Peru.

O aprimoramento e a melhoria da qualidade dos serviços técnicos prestados por laboratórios fluminenses estarão em pauta durante o 6 Seminário Rio-Metrologia, que ocorre nos dias 2 e 3 de setembro. O tema central deste ano é “A Metrologia Presente na Geração de Fontes Alternativas de Energia e na Qualidade Laboratorial e objetiva: disseminação da cultura metrológica, aprimoramento da qualidade laboratorial, fortalecimento da infra-estrutura laboratorial fluminense e nacional, desenvolvimento técnico, econômico e social do estado do Rio de Janeiro”. Já a questão das relações entre os países do mundo será tema de discussão durante o Seminário Internacional: Segurança e Insegurança em Debate, que acontece nos dias 2, 3 e 4. O evento contará com a participação de palestrantes estrangeiros de Colômbia, EUA, Turquia e Portugal.

Nos dias 8, 9 e 10 de setembro, será realizado o 2 Simpósio em Ecologia – Ciclo do Carbono em Ambientes Aquáticos Terrestres, que debaterá a questão das alterações climáticas. Já entre os dias 8 e 12 ocorre o 1 Congresso Internacional de Núcleo de Estudos da América: Povos e culturas da América Latina. O objetivo do evento é gerar discussões relacionadas aos processos sociais, políticos e culturais que predominam no continente americano. Nos dias 11 e 12, a questão das pesquisas relacionadas ao uso do sangue em nosso estado terá como palco o Congresso Hemorio 2008. Nos dias 12 e 13, várias reflexões acerca das ações culturais no estado do Rio dominam o evento Panoramas do Moderno Fluminense: presente e futuro.

A área de ciência da informação estará presente em dois eventos subseqüentes; de 14 a 16 de setembro, ocorre o 1 Encontro Brasileiro de Bibliometria e Ciênciometria. Dos dias 16 a 19, é a vez do 8 Congresso Regional em Informação das Ciências da Saúde (Crics 2008). O centenário da chegada dos japoneses e o bicentenário da chegada da família real ao Brasil estarão em debate durante os dias 17, 18 e 19 de setembro, quando ocorre o Seminário Internacional: Do Atlântico ao Pacífico - 200 anos da chegada da família real e 100 anos de migração japonesa. Ainda nestes três dias, a questão dos pré-vestibulares alternativos entrará em discussão durante o Colóquio Universidade-Afirmativa, que contará com a presença do Ministro da Igualdade Racial, Edson Santos. Entre os dias 16 e 20, o estudo de temas relacionados a animais pré-históricos será pauta da 4 Jornada Fluminense de Paleontologia.

Até o final do mês, diversos outros eventos ainda serão realizados. Ao todo, a Fundação está apoiando cerca de 40 atividades organizadas por universidades, associações e instituições de pesquisa sediadas no estado do Rio.
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