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Publicado em: 19/09/2003
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Uma solenidade para a entrega de bolsas

O diretor-presidente da FAPERJ, Marcos Cavalcanti, e o diretor Científico da fundação, Jerson Lima Silva, entregaram, nesta sexta-feira, 19 de setembro, o termo de outorga de 45 bolsas de mestrado e doutorado concedidas a estudantes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Também participaram da solenidade o Secretario de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Fernando Peregrino, a reitora da Uerj, Nilcéa Freire, o reitor da Uenf, Raimundo Braz, e a diretora de Administração e de Finanças da FAPERJ, Maria Carolina Pinto Ribeiro.

 

Foram concedidas 35 bolsas de mestrado e dez de doutorado. Marcos Cavalcanti falou sobre a importância de os alunos nunca esquecerem que são duplamente beneficiados: primeiro por estudarem em universidade pública e segundo por receberem as bolsas, financiadas pelo dinheiro do povo, que paga impostos. “Por isso”, disse, “os bolsistas devem ter o compromisso de que o conhecimento gerado possa servir à população do estado do Rio de Janeiro.”

 

Cavalcanti frisou também a importância de a FAPERJ ser citada nos trabalhos para mostrar que o esforço rende frutos e assim confirmar a necessidade de investimentos em ciência e tecnologia, beneficiando os próximos estudantes.

 

Fernando Peregrino comentou a dificuldade de se decidir no que investir e disse que a governadora Rosinha acredita na produção de conhecimento, ao contrário dos políticos em geral, que não gostam disso por ser algo que ninguém vê. “É o conhecimento que define se um país será periférico ou não. Uma bolsa é um voto financeiro de confiança, por isso o bolsista tem que saber que está trabalhando para uma sociedade que está precisando”. Ele acrescentou que, como o dinheiro é público, o bolsista deve ser avaliado na entrada e na saída, para que o estado possa corrigir erros. “Este é um sistema de mérito. Vocês serão cobrados pela qualidade do que produzirem”, disse Peregrino aos bolsistas.

 

O diretor científico da fundação, Jerson Lima, lembrou que os relatórios anuais dos alunos são analisados por coordenadores de área da FAPERJ e citou estudo do bioquímico Leopoldo De Meis que mostra que o Rio de Janeiro vai muito bem em produção científica. O professor afirmou que o Rio de Janeiro tem grupos de excelência em várias áreas, que ganharam Institutos Virtuais apoiados pela FAPERJ.

 

 Ao abordar a atividade da fundação este ano, Lima destacou a importância dos programas de pós-doutorado para a continuidade das pesquisas em benefício da sociedade, enfatizando a manutenção das bolsas apesar da crise financeira do governo do estado. Ele também mencionou o apoio da FAPERJ aos cursos emergentes e o novo Programa de Infra-estrutura de Jovens Pesquisadores, convênio assinado pela governadora Rosinha Garotinho com o governo Federal.

 

A reitora da Uerj, Nilcéa Freire, contou que há tempos a Uerj e a Uenf reivindicam uma relação especial com a FAPERJ, já que são instituições mantidas pelo poder público estadual e muitas vezes são excluídas de programas do Governo Federal. “Deve haver compensação por parte do estado com atenção diferenciada”, defendeu, acrescentando que houve grandes avanços nessa relação nos últimos anos. Ela elogiou a criação de programas de auxílio dirigidos a entidades estaduais, a destinação de recursos para a infra-estrutura de laboratórios da Uerj e o aumento anual da contribuição da FAPERJ em bolsas. “É um passo a mais na institucionalização de cotas de bolsas”, disse.

 

A solenidade terminou com a entrega simbólica dos termos de outorga a duas bolsistas.

 

Para a doutoranda em Ciências Sociais Maria Goreth dos Santos, a bolsa é fundamental para a continuidade das suas pesquisas sobre o fenômeno religioso na sociedade brasileira. “O legado das ciências humanas é a reflexão sobre os comportamentos sociais”, afirmou.

 

A bolsista de doutorado em epidemiologia Flávia dos Santos Barbosa considera o pontapé inicial para quem aspira ser um pesquisador de excelência. Ela vai estudar a relação entre o estresse, transtornos mentais comuns (depressão e ansiedade) e a ocorrência de acidentes de trabalho.

 

Nova solenidade está programada para breve, contemplando alunos da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). O reitor da universidade, Raimundo Braz, afirmou que a FAPERJ tem contribuído significativamente para o fortalecimento da Uenf, que completa dez anos em 2003. Ele disse que a solenidade de outorga é um marco histórico para o estado.

 

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