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Fundação ganha homenagem e recebe Medalha Darcy Ribeiro*
Neriton Toledo – Ascom / Uenf |
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Entre Almy Junior (à esq.) e Édson Corrêa, Ruy Marques discursa após receber a medalha concedida à FAPERJ
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Em sessão solene na terça-feira, dia 17 de junho, o Conselho Universitário da
Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) entregou à FAPERJ – representada por seu diretor-presidente Ruy Garcia Marques – a Medalha Darcy Ribeiro, a mais alta honraria concedida pela instituição. A medalha foi entregue pelo reitor Almy Junior Cordeiro de Carvalho durante a abertura do 13 Encontro de Iniciação Científica e da 8 Mostra de Pós-Graduação. A edição deste ano teve como tema
A vinda da família real para o Brasil e seus impactos no ensino e na pesquisa.
Os dois eventos, que ocuparam o centro de convenções da universidade por três dias com palestras, mesas-redondas, mesas de discussão, apresentações orais e de pôsteres, contaram com a participação da FAPERJ, que montou um estande para divulgar seus diversos programas de fomento, bem como uma exposição de livros editados com o apoio do programa de editoração. Uma funcionária do Setor de Auditoria da FAPERJ esteve à disposição dos pesquisadores para prestar informações sobre os procedimentos relativos à prestação de contas daqueles que recebem apoio da instituição.
A ampla lista de atividades contou ainda com a participação do presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC), Jorge Guimarães, e do diretor científico da FAPERJ, Jerson Lima Silva. Eles participaram na quinta-feira, dia 19 de junho, de mesa-redonda ao lado do reitor Almy Junior. Guimarães abordou o tema
Evolução da produção científica e formação de novos cientistas no Brasil. Já Lima, por sua vez, discorreu sobre
Fomento à pesquisa no estado do Rio de Janeiro: evolução e prioridades.Em seu discurso, Almy Junior destacou a importância do apoio da FAPERJ para que a ainda jovem instituição de ensino superior do Norte Fluminense pudesse consolidar seu papel na região. “O objetivo da Medalha Darcy Ribeiro é destacar instituições ou personalidades que tenham contribuído, de alguma forma, para que a Uenf se tornasse a instituição que é hoje”, disse. Após receber a comenda, o presidente da FAPERJ disse que a homenagem servirá para estimular ainda mais a instituição a continuar incentivando a ciência e a tecnologia no estado do Rio de Janeiro.
Segundo Marques, a Fundação vem se empenhando no sentido de aumentar gradativamente os investimentos no fomento à pesquisa fluminense. Em 2007, foram lançados 17 editais, para os quais o governo do estado empenhou cerca de R$ 200 milhões. Até o fim de
2008, a FAPERJ deverá lançar um total de 29 editais, totalizando R$ 220 milhões. “Todo este dinheiro vem da sociedade e, por isso mesmo, deve ser revertido para esta mesma sociedade. Nossa missão é valorizar e implementar o sistema científico e tecnológico no estado, promovendo a interligação entre a ciência e a sociedade”, disse Marques. De acordo com o dirigente, a agência de fomento à ciência e tecnologia do governo do estado tem tido a preocupação de atingir todas as áreas do conhecimento em seus editais.
Além do mérito do projeto e da produção científica e técnica dos pesquisadores solicitantes, a instituição passou, recentemente, a considerar igualmente o critério de interesse econômico e social para o estado do Rio de Janeiro no julgamento das propostas de pesquisa submetidas ao órgão.
Após a solenidade, a historiadora Ismênia de Lima Martins, que até 2007 ocupava a coordenação do setor de Editoração da FAPERJ, proferiu palestra sobre as comemorações pelos 200 anos da chegada da família real ao Brasil. Disposta a desconstruir as versões caricaturadas de Dom João VI. A historiadora, doutora em história pela Universidade de São Paulo e professora decana do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal Fluminense (UFF), contestou a representação corrente do príncipe regente português como um indivíduo medroso, sem expressão e sem iniciativa. Para a historiadora, a versão caricaturada de Dom João VI tem raízes em portugueses inconformados com sua vinda para o Brasil e com sua relutância em voltar.
A mesa de abertura do 13 Encontro de Iniciação Científica e 8 Mostra de Pós-Graduação da Uenf contou ainda com a presença do vice-reitor da Uenf, Antônio Abel Gonzalez Carrasquilla; dos pró-reitores de Pesquisa e Pós-Graduação, Édson Corrêa; Graduação, Lílian Bahia; e de Extensão e Assuntos Comunitários, Silvério de Paiva Freitas. No total, estão sendo apresentados, durante o evento, 438 trabalhos de pesquisa de alunos da Uenf (graduação e pós-graduação). A coordenação é da professora Cláudia Dolinski.
Confira a programação completa do evento:
http://www.uenf.br/Uenf/Pages/Reitoria/encontroic/
* Com informações da Assessoria de Comunicação da Uenf