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Publicado em: 08/05/2008
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Regional da SBPC é realizada na Baixada Fluminense

 

Fotos de Vinicius Zepeda     

       
   Estande da Fundação atraiu público jovem em busca
    de informações sobre fomento à C&T e publicações
Formar cientistas, melhorar o ensino e democratizar o acesso às novas tecnologias. Foram estes os pontos destacados pelo ministro da Ciência e Tecnologia Sergio Rezende, durante a abertura da reunião regional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), realizada nesta quarta-feira, dia 7 de maio, no Teatro Raul Cortez, na Praça do Pacificador, centro de Duque de Caxias, município fluminense. “Essa iniciativa de organizar reuniões regionais se mostra acertada e se harmoniza com a diretriz do governo Lula, a de levar a ciência para o povo”, disse Rezende, chamando a atenção para duas metas do governo: a de melhorar o nível do ensino, por ações como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), e a de formar novos cientistas. “Temos 50 mil, mas precisamos formar mais 500 mil cientistas, número que seria proporcional à nossa população. Esta é a prioridade do ministério para que as novas tecnologias cheguem à sociedade como um todo”, completou o ministro.

“Um dos focos da ação política da SBPC é a superação das desigualdades regionais, tanto sociais e educacionais quanto econômicas. Por isso a escolha da Baixada Fluminense, que é o maior centro de crescimento econômico e industrial do estado, para abrigar esta nova edição da reunião regional”, justificou Marco Antonio Raupp, presidente da entidade, que este ano comemora 60 anos. “A educação é o grande instrumento da inclusão social e o poder e as políticas públicas precisam ser acionadas para superar o déficit educacional e acompanhar o progresso da população”, ratificou Raupp.

“Essa junção de esforços do governo federal, estadual e das prefeituras de Duque de Caxias e Nova Iguaçu mostra que temos o compromisso de levar a ciência à população, popularizá-la, sem vulgarizá-la”, sublinhou o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, antes de lembrar que a Baixada Fluminense será a primeira região com mais de dois milhões de habitantes no mundo a contar com internet banda larga wi-fi (sem fio) gratuita, nos próximos meses. O projeto da Secretaria de Estado de C&T, lançado em janeiro, foi orçado em mais de R$ 4 milhões.

   
 A partir da esquerda: Marques, Cardoso, Raupp, 
 Rezende e Reis estiveram na abertura do evento
A cerimônia de abertura – que contou ainda com o diretor-presidente da FAPERJ Ruy Garcia Marques; o prefeito de Caxias Washington Reis; a  secretária de Monitoramento e Gestão, Lena Lavinas, representando o prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias; o diretor da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) Fernando Ribeiro; o diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCT) Pedro Leite Dias da Silva; o diretor do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa) César Camacho; o presidente da Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico e Social de Duque de Caxias (Fundec) Pedro Renato de Faria – foi encerrada com o espetáculo Viva Brasil, uma ópera popular, do Grupo Jayme Arôxa.
 
O evento regional da SBPC, que acontece até 10 de maio e tem como tema Educação e Ciência para o Desenvolvimento Sustentável da Baixada Fluminense e ocorre simultaneamente em Duque de Caxias e Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, vai oferecer cerca de 250 atividades para o público (entre palestras, mesas redondas, minicursos, exposições, oficinas, mostras de filmes científicos), reunindo várias instituições de ensino públicas e privadas, institutos de pesquisa, centros de formação profissional, empresas, além de pesquisadores, educadores e representantes de governo.

No estande da FAPERJ, eram dadas informações sobre seu programa de auxílio à editoração – publicação de livros, CDs, DVDs voltados para a educação e a difusão do conhecimento técnico-científico. Além disso, dois computadores exibiam as edições eletrônicas do boletim da Fundação e atraíam quem passava pela Praça do Pacificador. Já no estande da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), autarquia federal vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia, os monitores Eliane Pavesi e Paulo Ney de Araújo Barros explicavam as vantagens da irradiação na conservação dos alimentos. Matheus Matos de Souza, 20 anos, aluno de linguagem de programação do Colégio Pedro II, se divertia com os experimentos montados no espaço do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF) na Feira de Ciência e Tecnologia.

“A experiência com as ondas sonoras das parabólicas e com a eletricidade foram as que mais me chamaram a atenção”, disse o estudante, que como outros alunos de escolas públicas e privadas verificavam os experimentos que demonstravam a física no dia-a-dia. Por meio de jogos interativos, monitores do CBPF verificavam conceitos básicos da física, como mecânica, gravitação, velocidade, eletricidade, passando pelas distorções espaço-tempo, a teoria do caos e das partículas elementares. A programação completa do evento pode ser encontrada no endereço http://www.sbpcnet.org.br/eventos/baixadafluminense.

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