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Publicado em: 21/06/2007
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Presidente da FAPERJ se reúne com pesquisadores da Fiocruz


Vinicius Zepeda

  

 No auditório da ENSP, Ruy Marques adiantou
 informações sobre o lançamento de novos editais

Em encontro com pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), nesta terça-feira, 19 de junho, no auditório Internacional da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), o diretor-presidente da FAPERJ, Ruy Marques, falou das iniciativas de seus primeiros meses de gestão e discorreu sobre as perspectivas e metas da instituição, que passou a contar com os recursos resultantes da dotação orçamentária de 2% da arrecadação tributária líquida do estado, de acordo com o anúncio feito na última sexta-feira, 15 de junho, pelo secretário estadual de Ciência e Tecnologia Alexandre Cardoso. Para este ano, estão previstos R$ 198 milhões, que, somados à verba de convênios e parcerias com instituições federais, sobem para R$ 223 milhões a serem empenhados em 2007.

Na mesa composta pelo diretor científico da FAPERJ, Jerson Lima Silva, ao lado do diretor da Escola Nacional de Saúde Pública, Antonio Ivo de Carvalho; do vice-presidente de pesquisa, José Carvalheiro, que representava o presidente da Fiocruz, Paulo Buss; e da titular da Coordenação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, Margareth Crisóstomo Portela, o presidente da FAPERJ fez um balanço das realizações dos seis meses iniciais de sua gestão e falou, especialmente, das metas para os próximos quatro anos. Em sua breve explanação, Ruy Marques discorreu sobre a estrutura da Fundação, as características de bolsas, auxílios e dos diferentes programas e editais, que cada vez mais deverão obedecer a critérios de interesse econômico e social na busca de soluções a questões do Estado do Rio de Janeiro.

"Tenho a alegria de falar desse início de realizações, com três editais lançados agora em junho – Cientista do Nosso Estado, Jovem Cientista do Nosso Estado e Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia no Estado do Rio de Janeiro –, cuja submissão e avaliação já estão sendo feitos on-line, pelo sistema inFAPERJ. A partir de julho, todas as solicitações de auxílios, bolsas e editais também passarão a ser feitos pelo mesmo sistema", falou Ruy Marques.

O diretor-presidente da Fundação adiantou algumas informações sobre os novos editais previstos para julho, como o de Apoio às Universidades Estaduais; de Apoio às Instituições de Ensino e Pesquisa Sediados no Estado; de Infra-Estrutura para Biotérios de Pequeno e Médio Portes; e de bolsas para Treinamento e Capacitação Técnica. Outros editais encontram-se em fase de elaboração e têm anúncio previsto para agosto ou setembro, como alguns, ainda sem nome definido, voltados para temas relevantes e estratégicos para o Estado do Rio de Janeiro.

Entre as metas anunciadas, o presidente da FAPERJ explicou sobre o convênio da Rede Rio/FAPERJ com a Rede Nacional de Pesquisa (Redecomep-Rio), que possibilitará a ampliação da velocidade de conexão à Internet para mais de 100 instituições de ensino e pesquisa na região metropolitana do Rio de Janeiro. Falou de seu empenho para que a Fundação, além de gerir, passe também a gerar recursos para fomento da ciência e tecnologia fluminenses, e de sua busca de interação, cada vez maior, com outras agências de fomento para ampliar ainda mais a atuação da instituição no desenvolvimento da ciência no estado.

Abordou ainda alguns dos programas especiais, como Jovens Talentos, que está passando a incluir bolsistas da comunidade indígena e do sistema penitenciário, e sobre apoio financeiro a alunos cotistas de universidades estaduais (Bolsa de Incentivo à Graduação). Ele destacou a importância do programa de Editoração e seu papel na difusão da ciência. E exemplificou citando a coleção do neurocientista Roberto Lent, As Aventuras de um Neurônio Lembrador, que desperta grande interesse pela ciência no público infantil.

Continuidade das pesquisas demanda fluxo regular de recursos

Segundo o presidente da FAPERJ, ainda há dificuldades a serem superadas, como reduzir cada vez mais a distância entre os valores empenhados pela Fundação e as quantias efetivamente pagas aos contemplados, o que vinha ocorrendo em anos anteriores. "Estamos fazendo o máximo esforço nesse sentido, uma vez que o atraso nesses pagamentos se reflete na credibilidade da instituição", disse. Ele explicou que, com a constância de recursos, consolidada com a assinatura do decreto pelo governador Sérgio Cabral vinculando a receita da Fundação à arrecadação do estado, esse problema será sensivelmente reduzido. "Esse fluxo contínuo na liberação de recursos pelo estado é indispensável para que uma agência de fomento, como a FAPERJ, possa repassar essa verba aos projetos contemplados, permitindo a imprescindível continuidade das pesquisas", disse.

Aproveitou para falar sobre a descontinuidade, a partir do início de junho de 2007, de três modalidades de bolsa: pesquisador associado, fixação de pesquisador e apoio técnico. As anteriormente concedidas continuarão sendo pagas durante todo o prazo de vigência.

"Temos que estabelecer prioridades para o Estado do Rio de Janeiro, ampliar a ainda incipiente interiorização das instituições de pesquisa e aumentar a credibilidade da Fundação", disse Ruy Marques. "Precisamos tornar a FAPERJ uma agenciadora de ciência e tecnologia que, cada vez mais, aproxime os interesses de cientistas e tecnólogos dos interesses da população do Rio de Janeiro."

Seguindo-se à apresentação, observou-se o interesse dos pesquisadores presentes, que fizeram muitas perguntas e pedidos de esclarecimento ao diretor-presidente e ao diretor científico da Fundação, Jerson Lima Silva. Para a pesquisadora Margareth Portela, a demanda de pesquisadores da Fiocruz pelos programas da FAPERJ ainda é limitada, em parte devido ao fato de que a Fundação Oswaldo Cruz também mantém programas internos de investimento em pesquisas. "Mas vamos estimulá-los a buscar recursos nos editais da FAPERJ, passando a vê-la como mais uma fonte de financiamento à pesquisa. Podemos ainda estabelecer convênios que potencializem essa demanda", sugeriu.

Depois de responder a diversas perguntas da platéia, Jerson Lima falou sobre novas possibilidades de parceria com a Fiocruz em bolsas de pós-graduação - linha de atuação conjunta também defendida por José Carvalheiro, que lembrou sua experiência em São Paulo à época do governo Montoro. "Hoje, a Fiocruz está voltada para o desenvolvimento de pesquisas em saúde, área em que poderíamos ter maior interlocução com a FAPERJ", disse Carvalheiro, que sugeriu a ampliação do relacionamento das agências de fomento com outras instituições governamentais para o desenvolvimento de políticas públicas.

Para o diretor da ENSP, a apresentação de Ruy Marques mostrou como a FAPERJ se renova e atualiza. Ele ressaltou especialmente a crescente visão de responsabilidade social voltada para atender os problemas que afligem a população do estado. E brincou: "Foi uma reunião bastante enriquecedora. Agora vamos ver como podemos ajudar o professor Ruy a gastar esses recursos adicionais..."

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